Unicentro busca parcerias para adquirir produtos para realizar testes para detecção de Covid-19

Unicentro busca parcerias para adquirir produtos para realizar testes para detecção de Covid-19

Universidade busca parceria similar a da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Outra tentativa é conseguir financiamento em editais de pesquisa, mas tempo para iniciar seria bem mais longo

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De acordo com a equipe que coordena a ação para que a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) possa realizar os testes para detecção de Covid-19, o credenciamento ocorre em duas etapas. A inicial, que era a parte burocrática, foi vencida e a Instituição está apta. Na segunda etapa, a Universidade precisa fazer os cinco testes e enviar ao Lacen, para que eles validem os resultados e homologuem o credenciamento.

O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, destacou que a Unicentro, no momento, não possui recursos financeiros para a aquisição dos testes. “Estamos buscando parcerias, similar ao que ocorreu em Londrina. Para que órgãos da iniciativa pública ou da iniciativa privada possam realizar a compra dos testes e acelerar o início dos trabalhos em Guarapuava”, explicou.

O professor Emerson Carraro, do Departamento de Farmácia da Unicentro e um dos coordenadores das ações para que a Universidade possa realizar os testes, explicou que foi feito um levantamento da capacidade estrutural e de recursos humanos, que mostram que a Unicentro tem condições de fazer os testes. “Como a Unicentro encontra dificuldades financeiras, entramos em contato com prefeito Cesar Silvestri Filho, que sinalizou favorável para fazermos as cotações dos reagentes necessários para realizar 2500 testes de PCR, igual aos realizados pelo Lacen. Enviamos o e-mail para a Secretaria de Saúde e estamos aguardando o retorno”, contou Carraro,

“Estamos buscando alternativas. Por exemplo, estamos participando em editais de pesquisa, para obtermos recursos para financiar estes testes, mas o resultado deve sair em maio e junho. Assim só poderemos pedir os reagentes, que demoram de 30 a 60 dias para chegarem, a partir do segundo semestre. Nosso intuito é iniciar o quanto antes os testes, mas precisamos muito de apoio para que isso possa acontecer”, declarou Carraro.

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