Unicentro lança campanha do Dia Internacional da Mulher

Unicentro lança campanha do Dia Internacional da Mulher

Neste ano, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) lança a campanha “Mulheres que Transformam a Unicentro” em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A iniciativa busca dar visibilidade ao trabalho e à história de mulheres que fazem parte da instituição, destacando suas contribuições para o fortalecimento e desenvolvimento da universidade.

A campanha, destaca o coordenador de Comunicação Social, Danny Jessé Nascimento, está alinhada com outras ações institucionais voltadas para o público feminino. “As campanhas da Unicentro são pensadas para atingir a comunidade acadêmica e também a sociedade. Nesta, em especial, levamos em conta que as mulheres ocupam amplamente os espaços da Unicentro. São 54,5% dos estudantes de graduação, mais de 65% na pós-graduação e representam 53,5% do quadro de professoras e agentes universitárias”, pontua. “Essa campanha reforça o papel da mulher na universidade”, avalia.

O diretor de Comunicação Institucional, Lucas Thimóteo, acrescenta, ainda, que a campanha tem como foco mostrar a diversidade de mulheres que fazem parte da universidade. “Queremos evidenciar mulheres de diferentes segmentos da universidade, que trabalham para o fortalecimento e desenvolvimento da Unicentro. As participantes integram os quadros que sustentam a instituição – alunas, agentes, professoras, egressas e terceirizadas”.

A campanha é composta por postagens no perfil da Unicentro no Instagram, contando a história de algumas dessas mulheres e sua relação com a universidade. Além de reconhecer o trabalho de cada uma, a ação busca promover a reflexão sobre a presença feminina em diferentes áreas.

“O Dia da Mulher é muito mais do que uma data comemorativa. É um momento de reflexão e de deixar evidente que as mulheres atuam e contribuem em todas as áreas da universidade e fora dela. Seu trabalho de hoje e todas as lutas já enfrentadas ao longo da história merecem ser lembrados, para que a desigualdade que há entre gêneros acabe o quanto antes”, acrescenta Lucas.

Mulheres que transformam a Unicentro

Entre as mulheres retratadas na campanha está a professora Kátia Alexsandra dos Santos, do Departamento de Psicologia da Unicentro, em Irati. A relação da docente com a Unicentro começou ainda na infância, quando participou do coral da universidade. Mais tarde, cursou Letras e Psicologia e, desde a graduação, demonstrava interesse por pesquisas voltadas às mulheres. Em 2012, quando ingressou como docente do curso de Psicologia, pôde aprofundar a atuação na área.

Além da pesquisa acadêmica, a professora também se dedica à extensão. Entre 2017 e 2022, coordenou o Núcleo Maria da Penha (Numape), que presta atendimento a mulheres em situação de violência. Desde então, lidera pesquisas sobre violência contra a mulher na região da Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná (Amcespar), além de projetos de prevenção e capacitação de profissionais que atuam nesses serviços.

Atualmente, com o projeto Entre Redes, busca fortalecer a articulação entre os serviços de atendimento a mulheres em situação de violência. “Percebemos que, muitas vezes, as vítimas precisam repetir suas histórias inúmeras vezes e que os serviços nem sempre sabem para onde encaminhá-las. Esse projeto vai mapear os serviços disponíveis e ajudar na construção de um fluxo de atendimento mais eficiente”, explica a docente.

Para Kátia, ser mulher, professora, pesquisadora e gestora na Unicentro significa ocupar espaços e garantir que pautas femininas não sejam esquecidas. “É um trabalho contínuo de lembrar que estamos aqui, que nossos direitos precisam ser respeitados e que devemos atuar em pé de igualdade. Essa campanha do Dia da Mulher é essencial para mostrar que estamos em todos os setores da Unicentro e que nossa presença importa”, compartilha.

Abrindo caminhos para outras mulheres

Outra história de destaque é a de Jacqueline Wirthmann, chefe do setor de transportes da Unicentro. Motorista por paixão, assumiu o volante de um caminhão por oito anos. Depois, foi a terceira mulher a conduzir os ônibus do transporte público de Guarapuava. Na Unicentro, ingressou como motorista e, agora, assume a responsabilidade de coordenar o setor de transportes da universidade. Mesmo com tanto tempo de experiência nas estradas, ainda recorda os desafios de atuar em um segmento ainda predominantemente masculino. “Sempre fui muito determinada e otimista. Mesmo quando duvidaram de mim, segui em frente. No concurso para a Unicentro, cheguei a ouvir que essa vaga não era para mim. Mas tentei e consegui”, relembra.

Ainda que esteja mais ligada às questões administrativas do setor, quando surge a oportunidade, ela aproveita para pegar a estrada. “Nunca pensei em coordenar, porque sempre gostei muito de dirigir. Mas aceitei o desafio e encaro os problemas diários como parte do trabalho. Ainda assim, sempre que posso, pego uma viagem. Sinto falta do volante”, revela. Para ela, a Unicentro foi um divisor de águas. “A universidade me proporcionou crescimento profissional e reconhecimento. Já recebi homenagens de alunos e isso é muito gratificante”.

Sobre a presença feminina no setor, Jacqueline defende mais espaço para as mulheres. “Elas são competentes e determinadas. Quando decidem algo, fazem bem feito. Ainda há poucas mulheres no transporte, mas sempre incentivo aquelas que desejam ingressar na área. Quero ver mais mulheres sentindo esse sabor da liberdade na estrada”.

Inspirando novas gerações

Carolina Paula de Almeida também é um dos perfis da campanha. Egressa do curso de Análise de Sistemas da Unicentro, hoje integra o quadro docente do curso de Ciência da Computação e também coordena o curso de Big Data no Agronegócio. “Comecei minha trajetória na Unicentro em 2001 como estudante e, em 2007, iniciei como professora no Departamento de Ciência da Computação. Já são quase 20 anos aqui”, lembra Carolina.

Além das aulas, Carolina atua no atendimento aos alunos, orientação acadêmica e organização de eventos científicos e de extensão. “Acredito que, mesmo sendo uma gota dentro de um oceano tão grande, meu trabalho, assim como o de tantos outros, é fundamental para o bom funcionamento da universidade”, reflete. “Todos nós somos responsáveis por criar um ambiente acolhedor e estimulante para os alunos, para que eles compreendam a importância da educação em uma universidade pública e gratuita de excelência. Nosso objetivo é, sem dúvida, ajudar a Unicentro a crescer e proporcionar aos alunos o melhor preparo para suas futuras carreiras”, avalia.

Para a professora e egressa, fazer parte da Unicentro é motivo de satisfação e orgulho. “Ser professora e ex-aluna aqui é uma grande realização. Sempre sonhei em ser professora, uma vocação que, talvez, teve influência da minha mãe, que foi professora do ensino fundamental. Terminei a faculdade, depois fiz o mestrado. Com o tempo, fui me apaixonando pela profissão e entendi que esse era, de fato, meu caminho. Quando a vocação é forte, ela nos encontra, e acredito que estou na profissão certa”, afirma.

Quanto a ser mulher em uma área predominantemente masculina, Carolina acredita que o cenário tem mudado. Embora, como em qualquer profissão, existam desafios, destaca a professora, a participação das mulheres na área de tecnologia é cada vez mais evidente. “Temos qualidades essenciais, como organização e comunicação, que fazem toda a diferença no nosso trabalho. É aqui o meu lugar e atuo de forma importante. É gratificante ver novas alunas e professoras chegando para fortalecer essa mudança”, finaliza.

Essas e outras histórias que fazem parte da campanha “Mulheres que Transformam a Unicentro” podem ser conferidas no perfil da Unicentro no Instagram. Os posts serão diários, de 8 a 16 de março.

 

 

 


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