Acadêmicos de Fisioterapia da Unicentro promovem ação em prol do Fevereiro Roxo

Acadêmicos de Fisioterapia da Unicentro promovem ação em prol do Fevereiro Roxo

Entre os dias 5 e 7 de fevereiro, acadêmicos do terceiro ano do curso de Fisioterapia da Unicentro organizaram uma ação em alusão ao Fevereiro Roxo, mês dedicado à conscientização e combate a fibromialgia e lúpus. Entre as atividades desenvolvidas estavam a confecção de cartazes explicativos, abordando desde os sintomas até os tratamentos disponíveis para as doenças e de como as práticas de exercícios de fisioterapia auxiliam na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Os corredores da Clínica Escola de Fisioterapia, os espaços de convivência nos câmpus Cedeteg e Santa Cruz, além da UBS do Campo Velho, em Guarapuava, foram os ambientes escolhidos para uma abordagem focada na conscientização. “Falar sobre a doença, dar esse conhecimento para as pessoas em relação aos principais sintomas, porque muitas delas não tem o diagnóstico e tem essa sintomatologia, mas principalmente em relação ao tratamento, que os medicamentos auxiliam na diminuição dos sintomas, mas com a prática de exercício, prescrição de exercício fisioterapêutico, a qualidade de vida desses pacientes melhora de forma bem importante”, conta a docente do Departamento de Fisioterapia, Meirielly Furmann.

A ideia surgiu durante as aulas da disciplina de Fisioterapia em Reumatologia, ao constatarem a relação da fisioterapia com o tratamento dessas doenças e a falta de conhecimento entre a população em geral “Em uma atividade para que eles fossem procurar pacientes que tivessem essa doença – para fazer relato de como é o dia a dia, das necessidades, as dificuldades -, os pacientes relataram que não tinham muito contato com as orientações em relação à fisioterapia. Então dos próprios alunos surgiu essa ideia da gente realizar alguma ação referente a orientação da importância da fisioterapia para o tratamento dessas doenças e aí a gente alinhou com a campanha que é a nível nacional do Fevereiro Roxo para estar desenvolvendo essa abordagem agora nesses dias”, disse Meirielly.

Para a acadêmica Marina Provin, o foco principal era levar o conhecimento sobre as doenças e de como os sintomas podem ser reduzidos através da fisioterapia. “A gente queria conscientizar as pessoas sobre quais são os sintomas da fibromialgia e do lúpus, e também para explicar que essa doença, por mais que não tenha uma cura, ela pode ser tratada, principalmente na redução dos sintomas e mostrar que, sim, elas podem ter uma boa qualidade de vida com isso, principalmente pelos exercícios físicos, além de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, redução de dor, uma maior mobilidade”, declara.

“Foi bem interessante, porque a gente acabou tendo contato com alguns pacientes que já tinham essa doença”, disse a acadêmica Amanda Zanlorensi. “Eu conhecia (as doenças), mas eu não sabia detalhes. Na faculdade, eu estudei elas mais a fundo e entendi sobre a importância da nossa profissão na qualidade de vida dos pacientes”, destaca a acadêmica Yasmin Larissa Laty.

Para a ministrante da disciplina, a iniciativa foi mais uma oportunidade de unir conhecimento acadêmico, prática social e aprimoramento profissional. “A gente sempre procura, em todas as ações dentro do Departamento de Fisioterapia e do Cedeteg como um todo, estar fazendo essa inserção – tanto dos alunos, professores e da comunidade, porque o nosso objetivo principal é esse, inserir os alunos dentro da prática em serviço para que eles tenham uma melhor familiaridade para quando eles forem para o mercado de trabalho e também pensando no benefício da população em receber essas informações”, afirma a docente Meirielly.

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