Associação dos Docentes Aposentados da Unicentro celebra os 50 anos das primeiras turmas formadas pela Fafig
Reconhecer a importância daqueles que foram os pioneiros no ensino superior em Guarapuava. Essa é a ideia por trás do Jubileu de Ouro da Associação dos Docentes Aposentados da Unicentro (Adau), realizado no último sábado (11) no Auditório Francisco Contini, no Câmpus Santa Cruz. O evento promovido pela Adau reuniu acadêmicos e docentes das primeiras turmas formadas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guarapuava, a Fafig, em 1973. A instituição foi um dos pilares para a criação da Universidade Estadual do Centro-Oeste.
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, destacou a importância de celebrar a faculdade que foi fundamental para a criação da universidade, que atualmente oferta mais de quarenta cursos e trinta mestrados e doutorados. “Hoje é um momento de festa e gratidão por rever essas pessoas que começaram há 50 anos transformando o ensino superior da nossa região. Represento a Unicentro com o papel de reitor, mas eu devo muito, e a Unicentro também, a essas pessoas e a comunidade”, enfatiza Fábio.
Da mesma forma, a diretora do Câmpus Santa Cruz, professora Christine Vargas Lima, afirma que o Jubileu de Ouro da Adau é uma forma de transformar o agradecimento da Unicentro em homenagem. “Eles me acolheram e me ensinaram muitas coisas que até hoje, na direção, eu prezo. Eu não poderia faltar a esse evento para poder expressar o meu carinho e a minha gratidão”, ressalta.
O presidente da Adau, Ronaldo Canto Jorgensen, conta que recebeu diversos questionamentos e foi procurado várias vezes pelos próprios alunos da época, para ser feita uma comemoração do Jubileu de Ouro. “Esse é o papel da Adau, sempre cumprindo o propósito de não deixar se perder o histórico, o passado. Para nós, é uma grande alegria comemorar o evento de hoje”, destaca o presidente.
Para a docente aposentada Ana Maria Pereira Souza, foi imensurável participar da celebração, principalmente por ter lecionado para a primeira turma e estar voltando agora, 50 depois, a uma instituição completamente diferente. Segundo ela, ao reencontrar os alunos e os professores da época, a sensação foi de felicidade. “Quando eu cheguei aqui, foi quase um choque, porque parecia um outro mundo. Cresceu muito a universidade, fico muito feliz por isso. É muito emocionante e me deixa maravilhada saber que eu plantei uma pequena sementinha, e que hoje estou vendo uma árvore cheia de frutos”, salienta.
A mesma emoção é do graduado em Geografia, Arcelino Veronese, que reforçou a satisfação em voltar depois de tanto tempo ao espaço que lhe deu esperança de ter um trabalho melhor. “Sou imensamente grato a Deus por ter me formado em um curso superior, e também agradecer ao Governo com este sistema de ensino. Hoje, aqui neste ambiente, parece que estou em outro mundo e fico muito feliz por isso, por ver o quanto a minha faculdade se desenvolveu depois que saí”, revela.