1º Seminário Regional em Estudos na Gerontologia é realizado no Câmpus Irati
Promover discussões sobre o desenvolvimento de pesquisas em gerontologia e a atuação profissional com a pessoa idosa. Foi com este objetivo que o Grupo de Estudos em Educação Física, Saúde Coletiva e Envelhecimento Humano (Geese), vinculado ao Departamento de Educação Física e ao Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Comunitário (PPGDC) da Unicentro, promoveu o 1º Seminário Regional Interdisciplinar em Estudos na Gerontologia. O evento ocorreu no final do mês de outubro, no Câmpus Irati da Unicentro.
Estudantes, docentes e profissionais da saúde participaram do seminário. Segundo a organizadora, professora Maria Angélica Binotto, o evento abordou as principais demandas da população idosa e os desafios da pesquisa científica na área. “A Gerontologia é um campo de pesquisa e de atuação interdisciplinar, que abarca diferentes áreas do conhecimento. É necessário ter um olhar ampliado, então, procuramos trazer falas de diferentes profissionais para entender esse fenômeno em sua complexidade e a atuação nos serviços. Teve participações de profissionais da educação física, enfermagem, assistência social e pesquisadores do tema”, afirma.
A programação contou uma apresentação cultural da Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), mesas-redondas e relatos de experiências de pesquisadores do PPGDC. “Tivemos apresentações de pesquisas do programa sobre atividade física para idosos, funcionalidade em pessoas idosas acometidas por Covid-19, acesso aos serviços de saúde e planificação na assistência à saúde. Foram momentos de exposição e troca de ideias, sempre tentando alinhar aquilo que é produzido na universidade com o que também serve como subsídio para ações efetivas no campo da pessoa idosa”, detalha a docente.
Também parte da comissão organizadora, a doutoranda Mariângela Gobatto ressalta que o evento cumpriu com as expectativas. “Os debates contribuíram para a produção de pesquisas de maior qualidade, o que é fundamental para a construção de evidências sólidas que irão embasar intervenções e políticas públicas voltadas para a população idosa”, avalia.