Curso de Pedagogia Indígena da Unicentro é homenageado pela Câmara Municipal de Guarapuava
Na noite de terça-feira (19), a Unicentro, por meio do Departamento de Pedagogia de Guarapuava, recebeu uma Moção de Aplausos e Congratulações na Câmara Municipal de Guarapuava. A homenagem foi recebida pela graduação da primeira turma em Pedagogia Indígena, composta por estudantes das etnias Kaingang, Guarani e Xetá. A proponente da homenagem, que foi aprovada por unanimidade, foi a vereadora Terezinha dos Santos Daiprai.
A vereadora Terezinha dos Santos Daiprai entrega a moção para o cacique Angelo Rufino (Foto: Anderson Santana / Câmara Municipal de Guarapuava).
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, destacou a relevância do curso para toda a comunidade e expressou grande satisfação ao receber essa honraria. “É uma alegria muito grande para a Unicentro. A universidade atua com o curso de pedagogia oferecido para os povos indígenas desde 2019. Estamos muito felizes com essa moção de aplausos da câmara de vereadores e com certeza teremos muitos egressos do nosso curso que atuarão nas terras indígenas, principalmente”, comenta.
A sessão também contou com a presença da coordenadora do curso de Pedagogia Indígena, professora Mariulce Leineker; do chefe do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes de Guarapuava, professor Ademir Nunes Gonçalves, e do cacique geral das etnias Kaingang e Guarani Rio das Cobras, Angelo Rufino.
O reconhecimento da Câmara Municipal de Guarapuava não apenas celebra o esforço da Unicentro em promover a educação indígena de qualidade, mas também ressalta a importância da preservação das culturas e línguas indígenas. A instituição continua a desempenhar um papel fundamental na construção de um futuro mais inclusivo e respeitoso para todos os povos do Paraná.
Curso de Pedagogia Indígena
O Curso de Licenciatura em Pedagogia para Povos Indígenas da Unicentro é pioneiro no estado do Paraná, oferecendo uma abordagem inovadora com base na Pedagogia da Alternância. “É um curso reconhecido, devidamente registrado e que tem, além de toda a sua matriz curricular, as disciplinas que trabalham com a cultura e com a língua Kaingang e Guarani”, ressalta o reitor Fábio.
A metodologia de alternância permite que os alunos alternem entre atividades concentradas na universidade e em suas comunidades, integrando conhecimento teórico e prático de maneira significativa. Nela, os alunos praticam atividades concentradas no “tempo universidade”, que é quando eles vão até a Colégio Rural Estadual Indígena Rio das Cobras, e no “tempo comunidade”, quando os estudantes voltam para suas comunidades relacionando conhecimento teórico e prático.
