Comunidade universitária participa de curso de Suporte Básico de Vida
A Liga Acadêmica de Clínica Médica e o Departamento de Medicina da Unicentro promoveram, em parceria, o curso “Suporte Básico de Vida”. A iniciativa tem como objetivo capacitar a comunidade universitária – professores, agentes e alunos – sobre como agir em situações de emergência, sobretudo paradas cardiorrespiratórias.
“O principal objetivo do curso é capacitar, tornar aptos os interessados pelo curso, a atender eventuais ocorrências que acabam acontecendo, principalmente, em ambientes extra-hospitalares. Acontece muitas vezes de uma pessoa se engasgar, de uma pessoa ter uma parada cardíaca e, geralmente, acontecem no dia a dia, fora de casa, em uma praça, shopping, no trabalho. A partir dessa capacitação, que a gente está oferecendo, possivelmente salvar vidas e evitar que estabeleçam sequelas após esses acontecimentos”, explicou Isabela Jardim, acadêmica do quarto ano de medicina e membro da Liga Acadêmica de Clínica Médica da Unicentro.
O Suporte Básico de Vida (SBV) é composto por um conjunto de ações cruciais para promover o atendimento adequado durante uma parada cardiorrespiratória. Nesses casos, saber agir rapidamente e de forma eficaz pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Durante as duas horas de duração do curso, os participantes tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos teóricos e práticos fundamentais para o suporte básico de vida.
“A principal habilidade trabalhada”, detalha Isabela, “é a ressuscitação cardiopulmonar – que é quando acontece uma parada cardíaca. A pessoa vai estar ali sem pulsação, não está respirando, está como se estivesse desmaiada e o nosso objetivo é ensinar as manobras que devem ser realizadas nesse momento para, possivelmente, trazer essa pessoa de volta ou manter ela até que chegue o serviço de resgate especializado. A gente também tem a preparação sobre o que fazer em situações de engasgo, que a pessoa está se alimentando e acaba ficando com um objeto ou um pedaço de comida na via respiratória. A gente também trabalha a manobra para fazer essa desobstrução, tanto em adultos quanto em crianças”.
Quatro turmas de professores, funcionários e alunos da Unicentro já tiveram a oportunidade de aprender as técnicas que podem salvar vidas. Com isso, são agentes ativos no cuidado com a saúde dentro e fora do ambiente acadêmico. Segundo Isabela, a ideia é expandir o projeto para mais pessoas. “Podem participar todos aqueles que estejam envolvidos com a Unicentro de alguma maneira. Então, professores, acadêmicos de qualquer um dos câmpus da Unicentro, funcionários da equipe de limpeza, equipe de manutenção, todos que estiverem envolvidos com a Unicentro e tiverem interesse podem estar participando. O projeto tem a ideia de expandir isso para a comunidade em geral, mas por enquanto são aqueles que estejam envolvidos com a Unicentro”.