Curso de Pedagogia Indígena está com processo seletivo para terceira turma em andamento

Curso de Pedagogia Indígena está com processo seletivo para terceira turma em andamento

As inscrições para o processo seletivo diferenciado para o curso de Pedagogia Indígena estão abertas e podem ser feitas até o dia três de maio. O curso é ofertado na modalidade licenciatura e voltado a integrantes de comunidades indígenas do Paraná. Ao todo, são ofertadas 60 vagas, divididas por etnia. “25 para indígenas Guarani e 35 para indígenas Kaingang”, pontua a coordenadora de processos seletivos da Unicentro, Maria Aparecida Mores.

Entre as condições para concorrer a uma das vagas, está a apresentação dos documentos pessoais e uma carta assinada pelo cacique da comunidade, afirmando que o candidato é indígena. Além desses, Maria lembra outros requisitos que devem ser obedecidos pelos candidatos. “Os candidatos indígenas devem ter concluído o Ensino Médio, não possuir curso superior e ser integrante de comunidade indígena do Paraná”.

A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet, no endereço www.unicentro.br/vestibularpedagogiaindigena. A prova será aplicada no dia 21 de maio, no Colégio Estadual Indígena Rio das Cobras, em Nova Laranjeiras. A avaliação será uma prova de redação em língua portuguesa, com duas possíveis temáticas a serem desenvolvidas pelo candidato. “O candidato deve escolher uma das duas opções e realizar a escrita de uma redação. Essa redação será avaliada pelo título, pelo tema, pela coerência e coesão, pelo emprego das normas padrões da língua portuguesa e pela tipologia textual”, conta a vice-coordenadora do curso, professora Vanessa Toledo.

O curso está em sua terceira oferta e conta, atualmente, com 27 alunos matriculados. No final de 2022, lembra a professora Vanessa, a Unicentro formou 22 estudantes dessa modalidade de oferta, que já estão atuando nas escolas indígenas de Rio das Cobras e em outras comunidades. Ela reforça o convite aos candidatos destacando a importância do curso diante da realidade vivenciada pelas escolas indígenas do Paraná. “Quando a gente tem, na maior parte do corpo docente das escolas, professores não-indígenas, essa escola acaba não refletindo a cultura, a especificidade de cada local e de cada etniaA importância desse curso se dá em manter uma escola, de fato, indígena, que atenda às especificidades de cada etnia –  porque cada etnia é diferente da outra, e que, realmente, abrace essa criança, esse adolescente, esse jovem, na escola para que ele se sinta parte integrante da escola”, destaca a docente.

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