3ª Manhã de Ciências mostra a Unicentro para estudantes dos ensinos médio e fundamental
O Câmpus Cedeteg da Unicentro recebeu, na manhã de ontem (17), centenas de estudantes dos ensinos médio e fundamental de Guarapuava e região para a terceira edição da Manhã de Ciências. No evento, os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre os cursos de graduação ofertados pela universidade e sobre os projetos desenvolvidos por professores e estudantes. “O objetivo da Manhã de Ciências”, explica o diretor do Câmpus Cedeteg, professor Ricardo Miyahara, “é divulgar os nossos cursos, os objetos científicos e os materiais didáticos que são utilizados nos nossos cursos. É muito prazeroso para o nosso câmpus, porque uma das funções nossas é mostrar o que os nossos cursos realizam, essa atividade toda tem esse vínculo, que tem crescido cada vez mais. Ano a ano, semestre a semestre, a gente tem aumentado esse público que tem vindo conhecer a nossa Manhã de Ciências”.
O reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, também prestigiou o evento. Para ele, a atividade pode ser decisiva, para muitos estudantes, na escolha da carreira. Outro ponto destacado pelo gestor é o crescimento da feira ao longo das edições. “Nós parabenizamos o câmpus Cedeteg e o câmpus Santa Cruz, que se uniram para essa Manhã de Ciências, onde nós abrimos as portas da nossa Unicentro para toda nossa comunidade e, principalmente, para os nossos estudantes do ensino médio. A cada edição, o número de cursos que vem aqui expor as suas atividades cresce, também a nossa feirinha agroecológica, a participação dos colégios. Então, isso está virando uma tradição de Guarapuava, abrir as portas para mostrar a importância do ensino superior, o quanto o ensino superior transforma um país, uma região e uma sociedade”, diz.
Opinião corroborada pela professora Gisa Aparecida Dacoregio, do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, do município de Turvo, que acompanhou 90 alunos na Manhã de Ciências. “(Eles estão) muitíssimo animados, principalmente para conhecer um câmpus da Unicentro, que é o Cedeteg, tão famoso por contemplar tantos cursos interessantes e que para eles interessa muito, principalmente agronomia e medicina veterinária. São cursos que brilham os olhos deles que moram no interior”, conta. Para ela, os estudantes que visitaram a feira fizeram muitas descobertas sobre qual caminho trilhar depois de encerrado o ensino médio. “Acredito que eles conseguem ter muito mais informações que precisam para escolher o futuro deles, o que é importante para eles e para a gente também, vê-los bem futuramente, no mercado de trabalho, tendo uma vida maravilhosa”.
Aos 17 anos, Marcela Valus Simionato faz o segundo ano do ensino médio, no Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro. Ela ainda não decidiu qual carreira seguir, experimentando um dilema entre medicina e outros cursos da área da saúde. “Eu estou achando muito interessante essa oportunidade que os alunos e o pessoal da minha idade têm para conhecer os cursos e decidir o que vão fazer futuramente”, conta. Colega de Marcela, Carolini Gonçalves Correa tem em comum também a vontade de cursar Medicina na Unicentro. Segundo Carolini, conhecer o estande do curso só reforçou esse propósito. “Amei o curso, eles incluem você e mostram como que funciona, mostram a realidade que é do curso, muito bom”.
Renan Marcelino da Rocha está no primeiro ano do curso técnico em química do Colégio Estadual Carneiro Martins, em Guarapuava. Ele conta que, apesar de ter inclinação para Farmácia, gostou de outros estandes, como os de Biologia e de Medicina Veterinária. “É muito legal conhecer os cursos. A gente acaba conhecendo mais como são as coisas e o que faz”, avalia.
A Manhã de Ciências só foi possível graças à cooperação de docentes, agentes universitários e acadêmicos da Unicentro, que atuaram na elaboração dos estandes e na apresentações dos cursos. O estande de Medicina Veterinária foi um dos que mais chamou a atenção pelos elementos visuais, como animais taxidermizados, esqueletos, peças de anatomia e um mascote utilizado na educação ambiental: uma cobra python. “É super importante que a universidade se abra e a gente mostre um pouquinho da rotina, que não é aquela vitrine tão esperada. A medicina veterinária é muito vasta, ela tem um leque muito amplo de opções. Quando a gente está aqui conversando com os estudantes do ensino médio, até do ensino fundamental, e recebemos também do ensino infantil, a gente consegue mostrar esse outro lado, mostrar o quão diverso é o curso e a profissão”, conta o professor Rodrigo Antonio Martins de Souza.
Apresentando o seu curso para os estudantes, Gabrielle Barros Ximenes, do segundo ano de Medicina Veterinária, frisou o valor de ter essa chance de descobrir mais sobre cada graduação. “Infelizmente, não tive essa oportunidade. Nunca algo tão profundo e tão interativo quanto o que a gente está tendo aqui na Unicentro. Muitos alunos do ensino médio têm muito receio de qual curso escolher e, na hora que chega aqui, descobre que é isso o que queria ou descobre que não, ‘não é isso que eu quero’”.