Unicentro inicia implantação do Programa de Integridade e Compliance
O Paraná conta, desde 2019, com o Programa de Integridade e Compliance. Agora, três anos depois, ele está sendo implantado em todas as universidades estaduais, além de outros órgãos e entidades públicos da unidade federativa. O programa, explica o chefe-geral de Informação e Compliance na Unicentro, Leomar Vornes, tem como objetivo avaliar possíveis riscos a antecipar como eles podem comprometer as atividades e os resultados da universidade. “Vai trabalhar a verificação do cumprimento da legislação, o cumprimento das normas internas, verificar fatores que possam afetar a atividade da universidade”, complementa.
A responsabilidade pelas diretrizes de implementação do programa é da Controladoria-Geral do Estado. Por isso, representantes da CGE estiveram na Unicentro, apresentando os objetivos e as etapas da ferramenta de gestão. Explicações que possibilitarão a implantação efetiva do programa na universidade. “A apresentação”, reforça Leomar, “é um dos primeiros fatores para iniciar o programa. Então, agora, passaremos para as entrevistas e, depois, teremos a conclusão do plano de Compliance”.
A etapa das entrevistas, destaca Leomar, é coordenada pela CGE em conjunto com o Compliance da universidade, e é voltada ao mapeamento de riscos, que são os fatores que podem impactar no cumprimento dos objetivos da universidade. Entre esses riscos estão o desvio de recursos materiais; a segurança à vida e integridade física dos servidores; o descumprimento das normativas internas; o uso indevido ou a manipulação de dados; o assédio moral ou sexual; e o desvio de função. “A entrevista vai propiciar que o servidor possa informar para a equipe de Compliance, que o está ouvindo, a existência de alguns fatores de risco ou falhas de atividades em cada setor. Será feita por amostragem, teremos um quantitativo de 135 pessoas que serão ouvidas nesse processo todo”, detalha o servidor.
Concluída a etapa das entrevistas, será possível classificar os riscos em níveis baixo, moderado ou alto. “Feito esse mapeamento”, explica Leomar, “o programa será entregue ao gestor da universidade para que ele possa adotar ações no sentido de corrigir essas falhas que, por ventura, foram apontadas. A previsão é de, ao final de novembro, fazer a entrega do plano”, ressalta.
Para Leomar, a participação dos servidores é importante porque são as respostas deles que possibilitarão a identificação do problema e a busca pela resolução dos fatores de riscos que existem em cada setor da universidade. “O programa permite criar essa abertura, um canal onde o servidor possa trazer suas angústias e problemas que têm no dia a dia”, sintetiza.