Arraiá recepciona calouros e promove interação entre cursos do câmpus Santa Cruz
O clima das festas juninas tomou conta do câmpus Santa Cruz. Nas barraquinhas, as tradicionais guloseimas fizeram sucesso entre o público. “Eu já aproveitei bastante coisa aqui. Agora estou provando o cachorro quente, mas já provei a pipoca, está muita gostosa, e o quentão deu pra aproveitar também”, contou o estudante John Sanches. Quem também aproveitou os diversos sabores foi a acadêmica Alícia Weber: “eu já tomei um quentão, está muito bom. Vejo bastante gente falando do cachorro quente, estava bem legal. Já vi bastante gente indo no touro também, tá bem legal”.
Em meio às comidas e à decoração típicas dos arraiás, toda a comunidade universitária veio festejar. Alegria, interação e muita música não faltaram. “Agora a gente pode fazer esse congraçamento entre todas as turmas do câmpus Santa Cruz, trazendo alegria ao convívio entre os estudantes dos diversos cursos que, às vezes, não conseguem se encontrar no dia a dia, e aqui tem esse momento de lazer, de alegria e que nos traz um acalento muito grande para os próximos meses de aula”, comemorou o vice-diretor do câmpus Santa Cruz, professor Carlos Kühl. Já para os estudantes, como a Kamilly Jankovski, a volta do arraiá teve sabor de reencontro. “Eu estou achando maravilhoso, conversando com pessoas que eu ainda não tinha conversado e achando muitas coisas comum com o pessoal. É bem legal”.
As atrações ficaram por conta do touro mecânico, da pescaria, da cadeia do amor e dos bilhetinhos do correio elegante. Tudo planejado e executado pelos próprios estudantes. A turma da Lyllian Novak, por exemplo, cuidou do correio elegante. “Tanto elegante quanto o deselegante. Os mais apimentados e os deselegantes, para dizer assim: ‘viu, você é chato, para de falar”, revelou a estudante. Já a do Luiz Guilherme Batista montou uma cadeia diferente. “Estamos aqui com a cadeia do amor. Você pode prender o amiguinho ou amiguinha. Daí, para a pessoa sair, ela tem que beijar alguém, ou então fica meia hora preso, ou então paga a fiança. O pessoal já curtiu, já tivemos alguns presos aí, já rendeu alguns beijinhos”.
As barraquinhas de comida e as brincadeiras ficaram sob a responsabilidade dos próprios acadêmicos. Cada curso teve seu espaço. Para a Solange de Moraes, por exemplo, o dinheiro arrecadado com a venda dos doces já tem um destino definido. “É uma ajuda para a graduação e para os próximos eventos que a gente for fazer também e para o nosso baile da tão esperada formatura, né?”.
Para a Ketllyn Brenda dos Santos, além da questão financeira, ficar responsável pelas barraquinhas também é uma forma de trabalhar em equipe e de conhecer pessoas novas. “Acho que une muito mais a sala e a gente fica muito mais feliz porque a gente está trabalhando em algo legal para a gente conseguir dinheiro para algo muito maior, que é muito importante para a gente. Também é uma maneira de conhecer o pessoal dos outros cursos, essa interação é importante”.
No final, quem participou do arraiá, aprovou a festança. “Bastante coisa diferente, bastante gente diferente. Nós estamos aproveitando. Está divertido e eu vim até registrar aqui também. Tá muito divertido”, exaltou o estudante João Orlando Oliveira.