Feiras agroecológicas da Unicentro voltam a ser presenciais
A Feira Agroecológica da Unicentro retomou as vendas presenciais. Agora, semanalmente, a comunidade interna e externa da universidade pode conferir os produtos dos feirantes. Em Guarapuava, a feira é realizada nas manhãs de terça-feira, no campus Santa Cruz e nas manhãs de quinta-feira no Cedeteg. Durante o período de pandemia, a feira estava atendendo por meio de pedidos online e entregas em domicílio. Agora, com o retorno das vendas presenciais, destaca o coordenador do projeto, professor Jorge Fávaro, o sentimento é de recomeço. “Vamos ter o incremento de novos feirantes. Acho que isso vai dar um ânimo, porque teremos produtos novos, atividades novas, o pessoal da saúde e a integração com o pessoal da cultura”, avalia.
A Feira Agroecológica da Unicentro é um projeto de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, a Proec. Em 2022, a proposta completa 13 anos de existência, oferecendo a toda comunidade produtos variados – verduras, artesanato, pães, bolos e o tradicional pastel frito na hora. Para a dona Ivete Lustosa, que cuida da barraquinha do pastel há sete anos, voltar às atividades é motivo de muita alegria. “É um prazer enorme estar de volta, rever os amigos, estar junto com o pessoal”, diz a feirante.
Já a Ticiane Neves está começando agora a expor e vender seus produtos. Ela trabalha com costura criativa, comercializando bolsas, estojos, chaveiros e frasqueiras de viagem. Para ela, participar da feira é uma oportunidade para ampliar as vendas. “Estou bem otimista e bem feliz com a oportunidade que a Unicentro está dando com esse projeto da feira, torcendo para que tenha bastante sucesso”.
Na barraquinha das verduras, a expectativa para o retorno presencial também é grande. A expositora Irene Gonçalves conta que, além de comprar os produtos expostos, os clientes também podem encomendar sacolas prontas. “Vão, geralmente, oito produtos dentro da sacola e ela custa 20 reais. São todos produtos orgânicos, certificados e de boa qualidade. Temos alface, abóbora, cebolinha, salsinha, couve-flor, couve, essas coisas assim’, explica.
Quem visitou a feira nesse primeiro dia de vendas presenciais gostou do que encontrou. Exemplo disso é a estudante do primeiro ano do curso de Letras, Aline Rebeschini. “Tem mais opções. A gente poder comer coisas variadas dos outros dias e é interessante porque as pessoas também podem expor o trabalho delas”. Percepção partilhada pela estudante Natália Pereira, do primeiro ano do curso de Pedagogia, a feirinha também é uma atração para movimentar a rotina. “Eu achei muito bacana porque foge do cotidiano”.