Pesquisadora da Unicentro apresenta trabalho em desenvolvimento nos Estados Unidos

Pesquisadora da Unicentro apresenta trabalho em desenvolvimento nos Estados Unidos

O processo de incentivo à mobilidade e a internacionalização é tema recorrente dentro dos cursos de graduação e nos programas de pós-graduação da Unicentro. Um exemplo desse processo de formação dos estudantes é o da doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Bruna Elisa Trentin. Ela desenvolve pesquisas na área de manejo florestal e, atualmente, está na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, desenvolvendo parte de sua pesquisa no modelo doutorado-sanduíche, em que uma parte dos estudos é feita na Unicentro e outra em universidade estrangeira.

A minha pesquisa é sobre Restauração Florestal na Mata Atlântica. Atualmente, eu estou estudando espécies nativas para uso em áreas de restauração. Então, a minha intenção com a minha pesquisa é avaliar a performance de 70 espécies nativas da Mata Atlântica para poder indicar quais espécies são melhores para os projetos de restauração dependendo, é claro, dos objetivos de cada projeto”, explica a doutoranda sobre seus objetivos. 

Como parte das atividades do doutorado-sanduíche, Bruna apresentou os processos de realização da sua pesquisa na instituição americana. “Esse evento que eu participei foi uma recomendação do meu orientador, então ele me indicou para fazer essa apresentação. É um seminário  que ocorre toda a semana e quem gerencia esses seminários são os alunos de pós-graduação que fazem pesquisa na área de conservação e desenvolvimento tropical. Então, a ideia é conversar sobre pesquisas que falem sobre florestas tropicais, que é o caso das florestas do Brasil”. 

Para o orientador de Bruna, professor Luciano Farinha, a participação da doutoranda no evento expõe a relevância da divulgação científica e a importância de oportunizar que alunos da pós-graduação possam participar de programas de intercâmbio. “É todo um processo de internacionalização que é importante para a nossa instituição, para o Programa de Ciências Florestais e, principalmente, para ela. Tira-se como o principal que venha a estimular mais alunos a concorrerem e querer ir realizar esse intercâmbio, a importância de buscar novos conceitos, buscar novas metodologias, contatos com outras pessoas, outros pesquisadores e o próprio idioma”, destaca Farinha. 

O coordenador do PPGF, professor Eduardo da Silva Lopes, também destaca a importância da parceria entre os programas de pós-graduação e os diversos setores da universidade que permitem dar ao estudante o apoio necessário para a participação em programas de intercâmbio. “Sem dúvidas a pós-graduação é a mola propulsora de uma universidade, onde os programas têm uma participação estratégica para a inserção de nossa universidade no cenário internacional. No caso, o PDSE (Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior) tem permitido a aproximação e ampliação da colaboração entre os pesquisadores da nossa universidade e de instituições estrangeiras, contribuindo para a troca de experiências, o desenvolvimento de pesquisas e publicações científicas em conjunto; novas oportunidades para o processo de capacitação dos nossos docentes no exterior e oportunidades de trazer novos conhecimentos e tecnologias de pesquisas para o nosso país”, sinaliza.

Para Bruna, além do fator profissional, a oportunidade de desenvolver parte da sua pesquisa no exterior agrega também em experiência pessoal. “Eu acho que essa junção entre a parte pessoal e profissional é que é muito importante. Quando a gente fala de alunos de pós-graduação essa parceria de conhecer outras pessoas, conhecer outros centros de pesquisa é extremamente importante para que se consiga conversar com essas pessoas, consiga divulgar o nosso trabalho e, também, para que a gente consiga publicar em revistas internacionais e, de fato, trazer atenção para os problemas que a gente tem pesquisado no Brasil”, finaliza a estudante.

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