Quatro alunos da Unicentro são premiados com Menção Honrosa no Encontro Anual de Iniciação Tecnológica
O Encontro Anual de Iniciação Tecnológica reuniu virtualmente, na última semana, os professores e estudantes participantes do Programa Institucional de Iniciação Tecnológica de cinco universidades estaduais paranaenses – as de Londrina, Maringá, do Norte do Paraná, Ponta Grossa e do Centro-Oeste, respectivamente: UEL, UEM, UENP, UEPG e Unicentro. Depois das apresentações dos resultados dos trabalhos, o evento premiou as melhores pesquisas desse ano.
A Unicentro teve o mérito e qualidade de seus trabalhos reconhecidos. Foram quatro menções honrosas, em quatro das sete grandes área do conhecimento – um primeiro lugar, uma segunda colocação e dois terceiros lugares. “Nós estamos tendo o aspecto inovador e também um aspecto tecnológico, mesmo não tendo muitos cursos ligados diretamente a área de tecnológica. Isso demonstra que os trabalhos que são desenvolvidos, que são realizados pelos nossos professores e pelos nossos alunos, possuem uma boa qualidade ao nível de concorrer com demais de intuições”, avalia o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha.
Primeiro colocado na grande área Ciências Exatas e da Terra, o estudante Thomaz Edson Guimarães Neves teve o mérito reconhecido pelos resultados da pesquisa intitulada “Avaliação e aprimoramento de um fluxômetro de O2 automatizado”. “Foi muito bom ter participado com a nossa pesquisa, representando a nossa universidade, que é a Unicentro, e ver que nosso trabalho foi reconhecido. É uma motivação para continuarmos pesquisando e trazendo cada vez mais contribuições para essa área tão importante que é a tecnologia”, diz. Ele ainda reforça que a premiação é uma motivação para seguir na pesquisa e, principalmente, na busca por desenvolver novas tecnologias que promovam o bem estar da sociedade.
O trabalho de Thomaz foi orientado pelo professor Valdirlei Fernandes Freitas e tem como foco aperfeiçoar e tornar mais segura a oxigenoterapia, indicada para diversos pacientes que estão com baixa absorção do oxigênio. Segundo o docente, logo os resultados da pesquisa poderão ser implantados, ajudando assim diversas pessoas. “Essa pesquisa se tornou importante para mim, para o Thomaz, principalmente pelo tamanho que ganhou. Ela está praticamente se tornando um produto que vai ser implementado no mercado em breve, se tudo ocorrer como esperado”, conta.
Já a acadêmica Adriana de Bortoli Pereira, orientada pelo professor Weber da Silva, ficou com o terceiro lugar na grande área Ciências Biológicas. A pesquisa “Impressão de modelos 3D didáticos de células, estruturas celulares e moleculares” tinha como objetivo, como o próprio título sugere, desenvolver peças 3D para facilitar o entendimento dos alunos sobre os conteúdos de anatomia e neurociência. “A premiação nos indica que o trabalho conseguiu atingir seus objetivos com uma grande honra, e que todo esforço e dedicação para seu desenvolvimento realmente valeu a pena. É o que nos incentiva a, cada vez mais, buscar novos meios, por meio da pesquisa, para auxíliar no ensino e na didática”, explica Adriana.
Os outros trabalhos premiados no Eaiti 2021 são: “Desenvolvimento de um aplicativo financeiro para celulares com layout atrativo e fácil”, de Dionison Inocencio e orientado por Luci Longo, que obteve o segundo lugar em Ciências Sociais Aplicadas; e “Desenvolvimento e caracterização de uma fonte de luz para aplicação clínica da terapia fotodinâmica”, de Ricardo Miguel com orientação de Tania Tominaga, contemplado com o terceiro lugar em Engenharias.