Bingo e discussão sobre setor de eventos entre atividades do curso de Turismo
Estudantes do segundo ano de Turismo da Unicentro têm realizado diversas atividades no treinamento para sua futura atuação como turismólogos. Após organizarem a aula inaugural do curso, os alunos da disciplina de Planejamento e Organização de Eventos seguem promovendo ações na universidade. “Eles tiveram toda a parte conceitual e histórica da disciplina, entendendo o papel dos eventos na formação em Turismo, o papel de cada um deles dentro da organização de eventos e os diferentes tipos de eventos. Depois eles foram divididos em dois grupos na disciplina e cada grupo tinha que executar um evento sobre o que quisessem”, contextualiza a professora Dianine Censon, responsável pela disciplina em questão.
Os estudantes da disciplina optaram por realizar dois eventos bastante diferentes entre si – um mais informativo e outro mais lúdico. O mais recente deles foi a mesa redonda intitulada “A percepção de empresários de eventos das cidades de Irati e Rio Azul no contexto pandêmico: uma questão a ser discutida”. O grupo responsável por essa frente convidou para o bate-papo o proprietário da casa de shows e danceteria Park Dance, André Vicente, e o dono da Martins Centro de Eventos, Everson Martins. Na ocasião, os empresários comentaram sobre os desafios do setor de eventos durante a pandemia e como eles ainda refletem na retomada gradual dos serviços nessa área.
“Nós fomos os primeiros a pararmos as atividades e estamos sendo os últimos a retornar. Foram mais de 530 dias de inatividade por conta da pandemia. Tem uma boa porcentagem do público que ainda tem esse receio, esse medo de sair de casa, até pelos resultados da pandemia, pelas consequências, pelas perdas que as pessoas tiveram. Eu acredito que tem pessoas que, dificilmente, vão sair abertamente em um curto espaço de tempo, mas, por outro lado, tem pessoas que estão angustiadas para saírem de casa, se divertirem, ir em festas, eventos e shows. Então, só o tempo nos dirá como vai ser essa aceitação e a relação pós-pandemia com o público”, conta o proprietário do Park Dance.
A estudante de Turismo Evellyn Carolini Lisboa Krol foi uma das integrantes do grupo organizador da mesa redonda e destaca que, a partir da conversa com os empresários, conseguiu vislumbrar melhor os impactos da pandemia no setor de eventos. “Para nós, o evento foi de suma importância para que pudéssemos ver a realidade do profissional que trabalha com eventos em meio ao surto do vírus da covid-19 e também ouvir as dificuldades e as soluções que eles procuraram ter para que pudessem voltar ao ‘novo normal’. Para isso acontecer, precisamos estar 100% vacinados, tomar as duas doses, manter o distanciamento, para que logo a gente consiga entrar no novo normal, ir aos eventos e valorizar nossos artistas”.
Antes dessa conversa online, os estudantes do segundo ano de Turismo promoveram um Bingo Turístico. Com intuito de promover uma interação com os demais docentes e discentes do curso, a turma arrecadou brindes com empresários da região para premiar os participantes da brincadeira. O estudante de Turismo Carlos Eduardo Budel conta que essa iniciativa surgiu com a vontade do grupo de promover um evento alternativo, que divertisse e unisse as turmas do curso.
“A ideia surgiu com uma percepção nossa, como alunos, de que estávamos precisando de mais momentos de uma interação mais próxima, mais desprendida das obrigações diárias de conteúdo, trabalho e avaliações. /A gente sabe que está muito cansativo e massante todos os dias sentar na frente e passar quatro horas de aula olhando para uma tela. Então, fazer isso, mesmo que ainda seja online, mas de uma maneira mais desprendida e despretensiosa, acaba por provocar essa união e esse descanso para o pessoal. Acho que foi muito proveitoso. O pessoal se divertiu bastante e todo mundo falou muito bem, que estavam precisando disso e que deu uma animada no curso – e era essa a nossa ideia”, finaliza Carlos Eduardo.