Artistas voltam aos palcos do Auditório Francisco Contini para o Encontro de Arte Folclórica
Multicultural. Assim foi a noite de apresentações artísticas do 34. Encontro de Arte Folclórica. Depois de quase dois anos sem subir aos palcos por conta da pandemia de Covid-19, os artistas puderam voltar ao auditório Francisco Contini para se apresentar. “Nós retornamos com um micro evento, não chegou a 50 pessoas. Mas é uma forma de fazer com a arte se fortaleça nesse momento tão difícil pelo qual a gente está passando”, comenta a diretora de cultura da Unicentro, Nincia Teixeira.
Para ser realizado de forma segura, os artistas e os colaboradores participaram presencialmente e as apresentações foram transmitidas, em tempo real, pelo YouTube, para o público geral. Durante o evento, além das apresentações de canto, dança e música, foi passado um vídeo em homenagem aos grupos e artistas que participaram do Encontro de Arte Folclórica desde sua criação. “Em comemoração aos 34 anos do Encontro da Arte Folclórica, nós resolvemos fazer um pot-pourri de algumas atividades para que comecemos, aos poucos, ir retornando com os eventos aqui na universidade”, explica Nincia.
Nos bastidores, os artistas relataram que não viam a hora de poder voltar aos palcos. “É um evento que eu danço há 10, 12 anos mais ou menos. Então, para mim, tem uma importância muito grande. Quando chega agosto, a gente sempre está esperando o Encontro da Arte Folclórica”, conta Gabriel Fonseca Rodrigues, integrante do Grupo Folkloristico Italiano Anima, um dos que se apresentou na noite.
O Encontro da Arte Folclórica, segundo Sueli Coradassi, professora do Studio Raqs Mahira de dança no ventre, é muito importante, porque é uma oportunidade para se compartilhar a arte e a cultura. “É uma oportunidade de trazer um pedacinho da aula para fora, para mostrar para as pessoas como funciona a dança tradicional”, enfatiza.