Unicentro tem capítulo em livro sobre o programa Paraná Fala Inglês
A Unicentro está representada no livro O Paraná Fala Idiomas-Inglês: pesquisas, práticas e desafios de uma política linguística de Estado, lançado neste mês de maio. O livro foi organizado pelas professoras Eliane Segati Rios, da Universidade Estadual do Norte do Paraná; Luciana Cabrini Simões Calvo e Josimayre Novelli, da Universidade Estadual de Maringá, e publicado pela Editora Pontes. O foco da publicação, que conta com a colaboração de todas as instituições paranaenses de ensino superior que participam do PFI, é voltado para a contribuição do programa para o fortalecimento da internacionalização nas universidades estaduais.
“O Paraná Fala Inglês – PFI é um programa com financiamento da Superintendência de Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, a SETI, e a UGF, que é a Unidade Gestora do Fundo Paraná. Ele foi lançado em 2014 para aprimorar os índices de proficiência em língua inglesa nas sete universidades estaduais do Paraná”, fala a professora Neide Garcia, coordenadora institucional do PFI na Unicentro.
O PFI é uma política de estado pioneira no Brasil. Os cursos ofertados atendem exclusivamente a comunidade universitária – alunos, professores e agentes universitários, com turmas em diferentes níveis de conhecimento e específicos para áreas acadêmicas. A professora Neide destaca que, desde que começou, o programa vem se aprimorando e diversificando sua proposta. Atualmente, conta a docente, o maior enfoque tem sido no inglês como língua acadêmica. “O programa tem buscado preparar os estudantes para ações de internacionalização que vão além da questão da mobilidade, por exemplo. Então, as publicações internacionais, que são uma forma de internacionalização e para a qual é fundamental o conhecimento de língua estrangeira, principalmente o inglês”.
A professora Neide ainda conta que o PFI está finalizando sua terceira edição. Durante os sete anos de desenvolvimento, foram registradas em torno de duas mil matrículas. No livro publicado, o capítulo escrito pela Unicentro reflete sobre as duas primeiras fases do programa na instituição, desenvolvidas de 2014 a 2019. O capítulo é intitulado “O Paraná Fala Inglês – PFI na Universidade Estadual do Centro-Oeste: Conquistas e Desafios”, e foi elaborado pelas professoras Neide Garcia Pinheiro, Luciane Baretta, Eunice Pereira Guimaraes e Leonilda Procailo.
“Nós abordamos questões bastante importantes como os dados sobre as demandas ao programa; sobre a participação nos cursos; as evasões. Exploramos também questões referentes aos pontos positivos do programa. Tivemos importantes participações do PFI Unicentro. Por exemplo, na primeira mobilidade internacional do PFI, quando nossos estudantes, alguns dos nossos estudantes, puderam viajar ao Canadá e lá realizar cursos, fazer contatos com seus pares nas suas respectivas áreas para potenciar o trabalho conjunto”, discorre Neide.
A professora Neide comemora a participação da universidade no livro que, para ela, possibilita a disseminação de conteúdos que abrangem o ensino, a pesquisa e a extensão, além de servirem como subsídio para futuras ações. “Temos uma equipe em cada universidade com instrutores, coordenador institucional, pedagógico e um estudante de graduação. Toda essa equipe está envolvida não só no desenvolvimento dos cursos, ou seja, na área do ensino, mas também tem como atribuições a participação em pesquisas, e o próprio PFI é um projeto de extensão na instituição. Então, o PFI atua no ensino, na pesquisa e na extensão. Além do mais, ele é um programa que atende a universidade como um todo. Então, esse trabalho da equipe gera muitas reflexões. Reflexões, por exemplo, sobre o contexto de língua inglesa na instituição; reflexões sobre práticas em sala de aula; as próprias leituras teóricas; as pesquisas realizadas. São trabalhos importantes da equipe e isso agora é disseminado em forma de livro”.
A publicação está disponível na página do programa, no site da Unicentro, pelo endereço www.unicentro.br/paranafalaingles. A professora Neide ressalta que a expectativa para o programa é continuar avançando nas atividades. “O PFI, desde o seu princípio, teve como expectativa ser um bom instrumento para o fortalecimento da internacionalização das nossas instituições e essa expectativa permanece. Logicamente, temos um desafio muito grande pela frente, estamos finalizando a terceira fase, já refletindo sobre a possibilidade da quarta fase e como ela será nesse contexto de pandemia. Temos que, agora, refletir sobre os ganhos e perdas; sobre os pontos positivos e os pontos negativos; e tentar pensar em formatos que atendam tanto as questões de segurança impostas pela pandemia, mas que também, pedagogicamente, possam ser relevantes para a comunidade”, finaliza.