Unicentro discute práticas de assistência social em capacitação para profissionais do Instituto Renascer
A Unicentro promoveu uma capacitação para os profissionais que atuam no Instituto de Assistência Social Renascer. A atualização, chamada de “Projeto Realinhar”, foi organizada pela acadêmica Isabella Menon, graduanda do curso de Serviço Social da Unicentro, sob supervisão da professora Rosângela Bujok. Durante os dois dias da capatitação, profissionais da área do serviço social, da psicologia e da pedagogia abordaram temas como a importância do trabalho interdisciplinar, a política de assistência dentro das organizações da sociedade civil e o papel do serviço social e da pedagogia social dentro dessas instituições.
“Organizar o evento, para mim, foi um grande desafio. Eu consegui adquirir muito conhecimento, de várias áreas – psicologia, pedagogia, educação, quais são as funções do educador. Eu achei muito legal. Foi muito benéfico para todos que participaram, porque, como eu disse, nós que trabalhamos nesse meio social, a gente tem que estar sempre se atualizando, e essa foi uma maneira de conseguir entender como que, juntos, a gente pode fazer um melhor atendimento, com cada área do saber, como que pode contribuir no atendimento dos nossos usuários”, avalia a estudante Isabella Menon.
Uma das convidadas, a professora Suzete Terezinha Orzechowski, do Departamento de Pedagogia na Unicentro. Ela falou sobre o papel da pedagogia social nas instituições que prestam apoio e atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade. “Para nós, pedagogos de formação, é uma concepção da qual nos valemos para implementar, organizar, supervisionar e trabalhar com as demandas socioeducativas e socioculturais. A pedagogia social hoje, cientificamente fundamentada, trabalha com a vulnerabilidade social. Entretanto, não é só no sentido das mazelas, das necessidades econômicas, ou seja, para aqueles marginalizados que vivem na pobreza, na miséria, não é só isso, explica.
Completando a professora Suzete, Isabella frisa que assistência social não é favor, não é caridade e nem filantropia, é um direito do cidadão. “O que a gente está fazendo ali, nesse meio social, dentro da política de assistência social, não é favor, é garantir um direito. Os sujeitos são sujeitos de direito. Então, o nosso papel é garantir o acesso a esses direitos. E a importância é essa: a gente estar sempre se atualizado para o melhor atendimento desses sujeitos, estar sempre se capacitando para esses sujeitos terem essa qualidade de atendimento”.