Unicentro promove, em parceria com a Klabin, evento na área de engenharia florestal

Unicentro promove, em parceria com a Klabin, evento na área de engenharia florestal

Nesta semana, os estudantes de Engenharia Florestal da Unicentro tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a prática de sua futura profissão. Isso porque o Pet Engenharias e o Departamento de Engenharia Florestal da Unicentro, em parceria com a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do país, promoveram uma semana de palestras sobre a indústria da área.

O evento “Cooperação empresa-universidade: experiências e inovação no setor florestal” foi coordenado pela professora Daniele Ukan e teve como intuito a aproximação entre a comunidade acadêmica e os profissionais que atuam nas empresas do ramo. “O objetivo deste evento foi aproximar a universidade do setor produtivo, favorecendo o desenvolvimento de um ambiente de cooperação entre o ensino na graduação, a pesquisa universitária e o setor industrial, focando, principalmente, na produção de novas tecnologias e inovações no setor florestal. A programação foi organizada com o objetivo de percorrer todas as áreas produtivas e de pesquisa da empresa pois, como estamos impedidos de realizar visitas técnicas com os acadêmicos devido à pandemia, pensamos em demonstrar para os alunos como essas atividades são realizadas na prática, aproximando os acadêmicos e a realidade profissional da empresa em um evento on-line”, conta.

Encontro foi voltado para os estudantes de graduação

Para isso, o curso de Engenharia Florestal da Unicentro convidou mais de dez engenheiros e pesquisadores da Klabin para apresentarem como são os projetos, as pesquisas e as ambiências dos diversos setores que compõem a cadeia de produção da empresa. Silvicultura e manejo florestal, desenvolvimento tecnológico, melhoramento, mensuração florestal e sustentabilidade foram alguns dos temas abordados pelos palestrantes.

A engenheira pesquisadora da Klabin, Mariane Bueno de Camargo, por exemplo, falou sobre o controle de pragas e plantas daninhas que podem causar doenças florestais. “Sem a gente monitorar e controlar pragas, por qualquer que seja o agente causal, a gente não consegue formar floresta e, depois, não vai ter o que colher; ou, se formar floresta, não vai ter a produtividade esperada para aquela mesma área, e a gente vai ter que adquirir mais áreas para conseguir, por exemplo, abastecer uma fábrica. Hoje, um dos principais objetivos e metas das grandes indústrias é produzir mais em uma menor área. Isso a gente só vai conseguir com desempenho e melhoramento, mas também no manejo, onde entra toda a parte do controle de pragas, adubação, qualidade no preparo de solo e demais operações em que se encaixam as áreas de apoio”, explica.

Com o compartilhamento de experiências dos profissionais da Engenharia Florestal, os estudantes da Unicentro puderam conhecer casos de sucesso no ramo, mas também observar eventuais desafios e vislumbrar, na cooperação empresa-universidade, um caminho para a busca de soluções inovadoras. A acadêmica de Engenharia Florestal Anália Surkamp destacou a palestra da pesquisadora Mariane como uma das que mais agregaram conhecimento para ela, principalmente, na projeção da sua futura atuação como profissional da área. “Ela trouxe para nós como esse monitoramento vem sendo feito hoje no campo pela Klabin – quais os avanços, melhorias e a relevância do treinamento e da valorização da mão de obra de cada colaborador dentro da empresa, independente do campo ou do setor em que trabalha. Tendo essa visão de como as pesquisas são desenvolvidas dentro do ramo empresarial e de como esses projetos são levados à frente pelas empresas, isso torna uma realidade muito mais prática – faz com que a gente tenha uma visão de como será nossa atuação enquanto funcionários ou colaboradores de empresas como a Klabin”, avalia a estudante.

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