Melhores trabalhos de Iniciação Científica da Unicentro são premiados com Menção Honrosa
Durante o encerramento do 29º Encontro de Iniciação Científica da Unicentro, o Eaic, a comunidade acadêmica pode conhecer os trabalhos que se destacaram na edição deste ano do encontro. Três trabalhos, nas modalidades Proic e Pibis, de cada uma das oitos áreas do conhecimento receberam menção honrosa pelo desempenho de estudantes e orientadores e pelos resultados das pesquisas. No total, foram 48 trabalhos premiados.
Para o diretor de Pesquisa da Unicentro, professor Luciano Farinha, o objetivo da Menção Honrosa é “premiar os melhores trabalhos dentro dos vários trabalhos apresentados e desenvolvidos pelos alunos”, além de incentivar que eles “continuem desenvolvendo seus trabalhos com mais empenho ainda e que aqueles que não foram premiados busquem se destacar também”, explica.
Os trabalhos são avaliados por consultores externos a universidade que, neste ano, perceberam uma melhora significativa das pesquisas apresentadas. “O comitê externo do CNPq fez uma avaliação geral de que nossos trabalhos estão muito melhores do que os do ano passado. Apesar da pandemia e das dificuldades encontradas, o pessoal se reinventou”, reforça Farinha.
Tanto os estudantes, autores dos trabalhos, como seus respectivos orientadores comemoram a conquista. Para a professora Erica Dias Gomes, do curso de Arte, a alegria foi em dobro. Os dois trabalhos inscritos por ela foram premiados com o primeiro lugar na Grande Área de Linguística, Letras e Arte, um pelo Pibis e outto pelo Proic. “É extremamente gratificante ter trabalho reconhecido com menção honrosa, ter dois trabalhos então, não tem nem como descrever, principalmente porque é resultado de um trabalho coletivo que todo mundo pode estudar, debater e, ao mesmo tempo, ter as particularidades dentro dos seus subprojetos”, explica. Os trabalhos são resultado de um projeto único desenvolvido pela professora que buscava estudar a vida da compositora e instrumentista Chiquinha Gonzaga. Temas como protagonismo feminino e identidade brasileira foram explorados pelos pesquisadores.
A pesquisa “Corpos sob controle: a negação do alimento nos blogs e revistas teen – anorexia e bulimia (2000-2018)”, da estudante Emanuelli Fiuza Latczuk, do terceiro ano de História, também recebeu Menção Honrosa. Para a acadêmica foi muito emocionante ser premiada. “Eu senti que teve uma valorização da minha pesquisa, de algo que eu me dediquei muito para fazer e foi uma pesquisa que me deixou muito emocionada e bastante feliz com o resultado. Ver que ela foi valorizada e está sendo reconhecida é extremamente importante”.
A orientadora de Emanuelli, professora Luciana Rosar Klanovicz, afirma que a importância desse reconhecimento é múltipla. “Primeiro porque os alunos adquirem confiança no seu próprio trabalho”. Além disso, continua, “reforça o currículo dos estudantes que foram premiados. Assim, eles conseguem enxergar esse início de trajetória e a se orgulhar dela”. Outro ponto citado pela professora Luciana é a formação de recursos humanos para a ciências, mesmo em um curso de licenciatura. “A gente não pode perder isso de vista em qualquer lugar. A gente é capaz de fazer ciência, também, na área de Humanas e em um curso de licenciatura”, afirma.