Departamento de Agronomia arrecada cestas básicas para famílias em vulnerabilidade social
A expressão “corrente do bem” tem sido muito utilizada desde o mês de março, quando iniciamos o período de isolamento social no estado do Paraná. E ela é muito apropriada na medida em que, nesse momento, uma ação tem motivado uma série de outras ações, individuais ou coletivas. Foi assim com o Departamento de Agronomia. Os professores buscavam uma maneira de fazer diferença para a sociedade de Guarapuava quando ficaram sabendo da arrecadação de alimentos promovida pelo Departamento de Fisioterapia.
“Eu recebi uma demanda encaminhada pela professora Cíntia Bim, do Departamento de Fisioterapia, que também já tinha feito uma ação dessas de doação, de que existiam 25 famílias pedindo doações, ligadas a Escola Ruy Marques, que estavam registradas na Igreja Santos Anjos”, detalha a professora Aline Genú, para complementação da docente Deonísia Martinichen, ambas organizadoras da campanha de arrecadação. “A partir daí, nós entramos em contato com a professora Elza, a diretora da Escola Rui Marques, que nos passou mais detalhes sobre essas famílias e a real necessidade delas”. “Perguntando qual que era a necessidade maior deles, ela me disse que, de fato, a demanda era de alimentos, que muitas famílias iam procurá-la dizendo que estavam com falta de produtos alimentícios”, descreve Aline.
A partir daí, os professores do Departamento de Agronomia, como a docente Cacilda Faria, fizeram doações em dinheiro, que foram utilizadas para a compra de 25 cestas básicas, 50 litros de água sanitária e, também, de sabonetes. “O Departamento, levando em consideração que a gente pode estar em casa nesse momento, que nós podemos trabalhar em home office e sabendo da situação da cidade, que tem muita gente em situação de vulnerabilidade, nós ficamos refletindo o que a gente poderia fazer para ajudar a sociedade nesse momento”.
Os materiais foram entregues na Escola Ruy Marques e a distribuição foi feita pela direção do colégio para as 25 famílias cadastradas. “Para a gente foi uma gratificação muito grande, podermos ajudar minimamente a comunidade, com esse apoio importante da diretora da escola, também entregando esses materiais”, avalia Deonísia. “A gente acredita que, nesse momento em que todo mundo está em isolamento social, isso impacta diretamente as famílias de menor renda, tendo que ficar em casa. Muitos são autônomos e aí perderam sua fonte de renda. Isso, com certeza, trouxe um problema para eles, de como passar esse período em que a renda da família foi diminuída. Então, sempre é importante nesses momentos e nós que temos condições de fazer essa doação, de auxiliar aqueles que estão vivendo numa situação, nesse momento, mais precária. Então, acho que mais ou menos é essa a ideia. O importante é a gente se ajudar nesse momento. Todos nós para que a gente consiga passar por essa momento da pandemia”, finaliza Aline.