História do Departamento de Química da Unicentro é narrada em tabela periódica
A Tabela Periódica dos Elementos Químicos está presente em laboratórios, sejam eles escolares ou grandes centros de pesquisa, nos livros e no dia a dia de quem ensina e aprende sobre ciência. O desenvolvimento desse instrumento de ensino-aprendizagem, há 150 anos, foi uma das formas encontradas para organizar os elementos químicos. Segundo o professor do Departamento de Química da Unicentro, Fauze Jacó Anaissi, é por meio da tabela que surge a possibilidade de visualizar melhor a ciência e, por isso, a ONU, que é a Organização das Nações Unidas, declarou 2019 como o “Ano Internacional da Tabela Periódica”. “Através da Tabela Periódica a gente visualiza o que é ciência, é uma das impressões que o aluno traz do ensino médio, do ensino fundamental e sempre que se fala em química, a tabela periódica é a primeira coisa que vem na mente do aluno”, diz.
Para que a Tabela Periódica também fosse lembrada na Unicentro, o professor desenvolveu uma linha do tempo com os acontecimentos do curso de Química na instituição a partir dos números encontrados na tabela periódica. “Eu trabalho tabela periódica com os alunos do primeiro ano. Então, em conversa com eles, eu acabei identificando e nós estamos no ano 23 da Química, ou seja, nós estamos com a turma 23. Aí, eu fui pensando em como expressar isso e achei na Tabela Periódica uma maneira de popularizar e, ao mesmo tempo, fazer a linha do tempo das atividades do departamento. Então, o departamento iniciou em 1997 é o ano 1 e o ano então corresponde ao hidrogênio e assim sucessivamente”.
O professor Fauze destaca nessa linha do tempo acontecimentos importantes que marcaram o Departamento de Química. A aprovação do mestrado em Química Aplicada em 2006, o ano 10 do curso, por exemplo e, também, as reformas nos laboratórios didáticos em 2019, o ano 23. “Eu destaquei o ano 10, que foi quando nós começamos o Mestrado em Química Aplicada. Foi um ano muito importante para nós, onde nós começamos a ter entendimento do que é pós-graduação e o entendimento da universidade propiciou um ganho de infraestrutura”, relata.
Essa linha do tempo, de acordo com o professor, é uma forma de retratar as conquistas do departamento a partir de uma das principais referências para a química. Ele vê essa inciativa como uma forma de demostrar a importância do curso através dos anos, destacando os ganhos e os novos níveis de formação. “Nesses 23 anos de Departamento, nesses 23 anos de curso, nós já formamos mais de 200 químicos, mais de 100 mestres e em torno de 50 doutores. Então, se a gente olhar com bastante atenção, nós conseguimos atingir todos os níveis de formação de maneira adequada e correspondendo a estrutura que nós temos hoje”, finaliza.