Siepe teve apresentação de resultados de trabalhos desenvolvidos no âmbito da pesquisa, do ensino e da extensão
A Siepe, que é a Semana de Integração Ensino Pesquisa e Extensão da Unicentro foi um verdadeiro painel das atividades desenvolvidas pela universidade. A estudante de Administração do campus Irati Dora Leandra Wolaniuk, por exemplo, apresentou um trabalho desenvolvido em sala sobre “Representatividade do valor adicionado bruto dos setores da economia em Irati”. “Entender quais são os setores da economia de Irati que são mais representativos, qual traz mais lucro e renda para o município. Esse tema surgiu em sala de aula, era um trabalho da disciplina de Macroeconomia e que a gente teve a oportunidade de trazer e expandir ele pra apresentar no evento”, comenta.
Além disso, durante a Siepe, Dora apresentou os resultados de sua pesquisa de Iniciação Científica, que abordou a “Correlação entre o IDH e os índices de percepção de corrupção do ano de 2016”, a partir de dados coletados em quase 200 países. Junto a algumas colegas, a acadêmica de Administração também conduziu um minicurso intitulado “Os desafios da educação financeira no cenário atual” durante a Semana de Integração da Unicentro.
De acordo com Dora, a participação assídua em eventos como a Siepe colaboram para incrementar sua experiência na universidade. “Eu, por exemplo, penso em seguir a área acadêmica, de pesquisa, fazer um mestrado. Então, você começa ter mais esse contato com a vida acadêmica. Apresentar um trabalho é muito legal e ver ele ser reconhecido pelas outras pessoas, outros professores, outras pessoas assistindo, é uma experiência muito legal”.
Os projetos de extensão da Unicentro também aproveitaram o espaço para divulgar os resultados das suas ações em benefício da comunidade. Um exemplo foi o Teste da Orelhinha em Irati e Região, que apresentou um balanço com a caracterização da população atendida no ano passado. A professora de Fonoaudiologia da Unicentro Juliana de Conto é a coordenadora do projeto e contextualizou o funcionamento dos testes realizados pela equipe da universidade. “Nós fazemos o convênio com os hospitais e os hospitais, no dia do nascimento, já fazem o encaminhamento para secretaria de saúde. As nossas crianças vem com 15 à 30, 35 dias, a grande maioria. São atendidas mais ou menos 2 mil crianças por ano”.
A professora enfatizou que o espaço de divulgação proporcionado pela Siepe é interessante para que a comunidade acadêmica conheça e valorize os projetos institucionais. “Apesar desse projeto acontecer há 12 anos na instituição, ele ainda é desconhecido por muitas pessoas aqui de dentro, ainda assim as pessoas não tem noção do que é feito e do quanto ele é amplo, o fato de você conseguir mexer com a comunidade de nove municípios é de uma importância que a gente não tem nem como comentar”.
Quem expôs os dados sobre o Teste da Orelhinha durante a Siepe foi a estudante de Fonoaudiologia Maria Eduarda Mendes Fernandez. Ela também compartilhou algumas experiências vivenciadas enquanto monitora do projeto do campus Irati. “Você poder ver a mãe angustiada ali na sala de espera, aí depois ela vai pra orientação, durante o exame ela está ali confiando em você, então é muito bom, é um sentimento muito bom. Até mesmo quando tem uma possível perda e que esse bebê vai pra reteste, você está dando a oportunidade desse bebê ter um tratamento, ser diagnosticado, ir pra uma reabilitação se necessário, fazer todos os encaminhamentos precisos para esse bebê. Certamente, agregou muito na minha formação”, avalia.