Seminário discute gestão e distúrbios ambientais na Amazônia
Continuar o trabalho conjunto e estreitar relações pensando em futuros projetos. Esse foi o objetivo do Seminário Gestão e Distúrbios Ambientais na Amazônia Sul Ocidental. O evento é uma parceria entre a Unicentro, através do PPGG (Programa de Pós-Graduação em Geografia), e a Unir, que é a Universidade Federal de Rondônia. Segundo o coordenador da Pós-Graduação em Geografia da Unicentro, professor Edivaldo Lopez Thomaz, o evento celebra os 10 anos do PPGG e, simultaneamente, consolida a parceria entre as instituições, que completa três anos. Além disso, ele destaca a possibilidade da discussão sobre o futuro da pós-graduação. “Nós também queremos fazer uma avaliação como que nós estamos diante dos novos desafios”, diz.
Um dos integrantes da comitiva de Rondônia, o professor Dorisvalder Dias Nunes evidencia a possibilidade de melhorar a experiência da pós-graduação da Unir através dos modelos apresentados pela Unicentro. “Nosso objetivo é uma troca de experiências, o estabelecimento de uma aproximação melhor. A gente está levando o modelo que o professor adota aqui nas suas pesquisas lá para Rondônia, para poder entender o comportamento das chuvas e os processos erosivos em ambiente amazônico”, conta Dorisvalder.
O coordenador do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Rondônia, professor Michel Watanabe, também participou do seminário. Ele frisa a importância da parceria entre as universidades, já que hoje existe a possibilidade de co-orientação. “Temos co-orientação do professor Edivaldo com doutorandos de Porto Velho, no nosso Programa de Pós-Graduação, e uma recíproca também de mestrandos aqui de Guarapuava para lá. Então, nós estamos ensaiando um sanduíche regional, uma troca, um intercâmbio de estudantes”.
Uma das alunas participantes desse processo de co-orientação é a doutoranda Tamires Cunha de Aguiar, que estuda a erosão de solos em estrada não pavimentadas. Ela encontrou na visita a possibilidade de aprimorar as pesquisas realizadas para a tese. “A gente participou de alguns treinamentos com alguns ensaios de experimentos que eles realizam aqui, que a gente está querendo levar para lá e fazer isso lá na nossa área. Está sendo muito esclarecedor, porque muitas das lacunas que tinha no projeto a gente tá conseguindo passar nessa vinda aqui”, detalha.