Estudantes da Unicentro participam de Conferência Nacional de Empreendedorismo
A Conferência Nacional de Empreendedorismo – Programa 2019 foi a primeira etapa preparatória brasileira para o “The Economy of Francesco”. Um evento mundial de economia de comunhão, que será realizado no próximo ano, na cidade italiana de Assis, com a presença do papa Francisco. Realizada no interior de São Paulo, a Conferencia reuniu representantes de órgãos públicos, da sociedade civil, economistas, pesquisadores, empreendedores e gestores de pequenas e grandes empresas e, também, estudantes. Da Unicentro, participaram cinco alunos, que foram até Vargem Grande numa iniciativa da professora Ana Amélia Meerore, no Departamento de Ciências Econômicas.
“A participação dos acadêmicos num evento externo a universidade abre os horizontes para que eles estejam interligados dentro dessa proposta que foi feita do meio de comunhão com o mundo. Eles tiveram a oportunidade de conhecer o polo industrial, em Várzea Grande Paulista, de empresas de economia de comunhão”, detalha Ana Amélia.
As empresas que atuam no sistema de economia de comunhão, explica a professora, visam humanizar o mercado. “Grandes economistas, a partir do projeto de economia de comunhão, passaram a entender que a fraternidade é um dos novos elementos na economia. O lucro vai ser uma consequência. A governança de economia de comunhão, ela tem como um dos grande princípios a ética empresarial, o empresário de economia de comunhão é aquele que cumpre as leis, ele cumpre as leis trabalhistas, ele cumpre as leis ambientais, ele cumpre as leis de mercado”.
Ter um contato mais profundo com empresas, gestores e economistas que trabalham a partir dessa perspectiva, para os estudantes Eduardo Wastchuk e Leonardo Furquim, que estão no primeiro ano deCiências Econômicas da Unicentro, foi transformador.
“Você tinha a oportunidade de ir no cafe da manhã, no jantar, no almoço, de estar conversando, trocando ideias, falando o que você vê de expectativa para o futuro. Algo que a gente esta precisando muito, sabe? Eu vi na economia de comunhão uma saída pra humanidade mesmo”, avalia Eduardo.
Já para Leonardo, “quando você conhece isso, muda a pessoa, transforma, porque a economia de comunhão ela é de uma mensagem simples, mas de grande impacto. Isso me deixa muito feliz, em saber que ha motivos para eu querer fazer parte disso”.
Também estudante do primeiro ano de economia, Alan Nogueira corrobora a visão de Eduardo e de Leonardo. Para ele, o mais marcante foram os depoimentos dos funcionários de empresas que adotam o sistema de economia de comunhão. “Teve gente que se emocionou para mim falando das historias, às vezes, está acontecendo um problema na casa e o empresário está preocupado com a família dele”.