Guarapuava sediou etapa do Brasileiro de Orientação
A natureza como campo de jogo. Uma bússola e um mapa são os instrumentos dos atletas, que devem percorrer o terreno em busca dos pontos de controle. “Onosso esporte”, explica o presidentes da Confederação Brasileira de Orientação, Fábio Hartmann,“na verdade, ele é bem antigo, só que não é muito difundido no Brasil ainda. É um esporte que agrega muito conhecimento e, ao mesmo tempo, uma forma de você sair da rotina, do estresse”.
Prática comum entre os militares, a corrida de orientação é um esporte que, ano a ano, vem ganhando adeptos no Brasil desde que foi fundada a Confederação Brasileira, em 1999, numa reunião realizada no campus Cedeteg da Unicentro, em Guarapuava.“Aimportância da Unicentro, como qualquer outra instituição pública de ensino, é contribuir em prol da sociedade. Especificamente em relação a esse evento, nós estamos tratando de um evento esportivo no âmbito esportivo. Então, a Unicentro tem um papel fundamental para a corroboração desse desenvolvimento social”, defende o professor do Departamento de Educação Física do campus Cedeteg da Unicentro, Marcus Tartaruga.
Local de criação da Confederação Brasileira de Orientação, Guarapuava, com freqüência, também sedia um campeonato da modalidade. Para os iniciantes, o caminho é um pouco mais fácil, já para os atletas avançados, pertencentes a categoria elite, a trilha e mais complicada. “Nós nos preparamos antes, ficamos duas semanas em um mapa onde a vegetação era mais ou menos semelhante a que a gente veio enfrentar aqui. A gente treinou especificamente para esse evento”, conta o atleta João Pedro Cardoso.
Para cumprir a prova, os atletas devem encontrar os pontos de controle. Os prismas são equipados com dispositivos eletrônicos, que controlam a passagem e o tempo de cada competidor. E não importa a idade ou até mesmo se obteve a classificação, o que conta para os participantes é o aprendizado e a diversão. “Na nossa idade tem é que participar. Porque o pessoal dos 20 anos é que tem que brigar para vencer. Se a gente chegar e terminar a prova, para nós já é uma vitória, o desafio é nós contra nós mesmos. Eu tenho que vencer esse meu desafio”, dizValério Monteiro.