Neddji promove ações sócio-educativas visando garantir os direitos da infância e juventude
Um dos preceitos do Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Juventude, o Neddij, é atuar na garantia dos direitos da criança e do adolescente. Assim, uma das atividades do Núcleo é ir até a comunidade para esclarecer e promover o combate a violação desses direitos. Foi assim que a equipe do projeto de extensão da Unicentro foi atá a a Apae. O encontro teve como objetivo sensibilizar os pais para que eles se reconheçam como os principais garantidores de direitos dos filhos.
“Devido às demandas que a Apae apresenta com relação à questão de guarda compartilhada, convívio, pais ausentes, esse ano, a gente quis trazer os pais do gênero masculino para participar de uma fala de sensibilização com relação às responsabilidades, deveres e direitos deles na criação dos filhos, ainda mais quando é um filho que possui uma deficiência, uma limitação, que acaba até exigindo um pouco mais da família”, comenta a assistente social da Associação, Cristiane Soerensen.
A psicóloga do Neddij Luana Lustoza explicou aos pais a importância da família no desenvolvimento da criança e do adolescente. “A gente promove reflexões referentes à paternidade presente, uma paternidade mais efetiva, no sentido de conseguir, as vezes, identificar alguns comportamentos em casa que estavam um pouco distante dos filhos, um pouco ausentes. Então, a gente traz essa reflexão para promover essa proximidade e, também, entender a importância dessa proximidade, o quanto que isso vai auxiliar o desenvolvimento dessa criança, como ela vai se tornar um adulto mais produtivo, confiante, responsável – quando esse afeto chega de forma correta, de forma ampla na vida da criança”.
A Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Civil reiteram que, para além da guarda, os pais são os responsáveis pelo sustento e pela educação dos filhos. Por isso, a assistente social do Neddij Elen Cristine Lima apresentou como que o núcleo oferece atendimento multidisciplinar para famílias em situação de risco. “Questões de acordo, onde a convivência familiar e comunitária não tem sido defendida, de alguma forma, esse direito está violado. Então, a gente vai prestar esse atendimento social, psicológico e jurídico, defendendo principalmente o interesse da criança e do adolescente”, explica.
Adriano de Oliveira é pai da Sara Fernanda, que nasceu com uma má formação cerebral. Para ele, a palestra foi importante para esclarecer dúvidas e mostrar que pai tem que participar sim. “Ser pai é aquele que vai mostrar quais são as suas dificuldades, aprendizado, ajudar né? Amparar e não só sustentar. Mostrar a realidade da vida. Eu aprendi muito e vi que eu tenho muitas falhas que precisam ser preenchidas e precisam ser acertadas na minha vida”.