Cidades Inteligentes é tema de palestra no campus Cedeteg
O campus Cedeteg recebeu o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da cidade de Pato Branco, Géri Dutra. Ele ministrou a palestra “Cidades Inteligentes: o caso de Pato Branco”, que integrou a Manhã de Ciências Cedeteg 2019 e reuniu acadêmicos e professores de diferentes cursos. A tônica da apresentação, como conta o secretário, foi a divulgação das ações que levaram a cidade de Pato Branco a ser considerada uma das cidades mais inteligentes e desenvolvidas do país.
“Compartilhar um pouco das experiências que a gente vivencia lá em Pato Branco em termos de cidade inteligente, a atuação da Secretaria de Ciência e Tecnologia, o trabalho que a gente faz envolvendo as instituições, principalmente o ambiente acadêmico e, também, essa experiência do meio acadêmico estar presente na sociedade por meio de extensão, por meio de iniciação científica, por meio de pesquisa e até mesmo na atuação acadêmica”, detalha o prefeito.
Pato Branco figura entre os dez primeiros municípios no índice Firjan de Desenvolvimento Municipal. As ações voltadas à saúde, à educação e à geração de renda e emprego são destaques nas avaliações. Além disso, a cidade também é reconhecida pela Rede Cidades Digitais e, segundo a Revista Exame, é a quinta cidade mais inteligente do Brasil, considerando locais com até 100 mil habitantes. Essas boas avaliações são reflexo do desenvolvimento de projetos sustentáveis com tecnologia e que ajudam a melhorar a qualidade de vida da população do município.
A cidade também é a sede da Inventum, uma feira de ciência, tecnologia e Inovação que tem como objetivo demonstrar a produção científica, tecnológica e as inovações geradas e incentivar o surgimento de ideias inovadoras. Essas foram algumas das experiências de sucesso compartilhadas pelo secretário durante a palestra com o objetivo de incentivar que ações semelhantes sejam desenvolvidas também em outras cidades do estado.
“O que a gente espera e que a gente sempre acredita é que as pessoas, elas se sensibilizem em elas verem exemplos que são muito palpáveis.Às vezes, as pessoas imaginam que para fazer uma inovação, para praticar os conceitos da ciência, ter tecnologia e inovar é um ambiente muito difícil e, na verdade, precisa-se ter essa consciência da importância, do foco de ter esse direcionamento, esse protagonismo ao conhecimento para que, progressivamente, essa atuação gere mais resultado, e a atuação do acadêmico é imprescindível. Você ter esse capital humano inserido na sociedade, atuando, mostrando o seu papel, mostrando a sua qualificação, mostrando a sua importância e empreendendo é fundamental para que a economia se desenvolva e, a economia se desenvolvendo, você consegue melhorar os aspectos sociais e aí, então, dar atenção para todos os indicadores de cidades inteligentes para que eles evoluam e isso se torna um ciclo virtuoso”, explica Géri Dutra.
Para o acadêmico do terceiro ano do bacharelado em Geografia, Adriel da Rosa, a palestra foi uma oportunidade para conhecer experiências que deram certo em outras cidades e que têm potencial para serem desenvolvidas também em Guarapuava. “É superpositivo porque creio que quanto mais inovação e que já deu certo pode dar certo aqui em Guarapuava também. Eu fiquei até surpreendido com tanta tecnologia que Pato Branco tem. Eu achei muito legal mesmo essa oportunidade de fazer esse laço com Pato Branco”.
A palestra também foi mais um passo na aproximação da Unicentro com o município de Pato Branco. De acordo com o professor Lisandro Schmidt, que faz parte da equipe de organização da Manhã de Ciências, a partir dessa parceria com a prefeitura de Pato Branco será possível delinear a possibilidade de participação da nossa universidade na Inventum, a Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do município. “Expondo todos os nossos projetos, convidando os departamentos para participarem nesse momento oportuno, demonstrar para uma comunidade diferente que reúne pessoas do Brasil inteiro, também a outros agentes que vêm de outros países, de mostrar um pouco mais essa repercussão e a responsabilidade que a universidade tem, principalmente a Unicentro, naquilo que ela produz no âmbito da sua região e dentro do país”, compartilha Lisandro.