18 projetos da Unicentro são apresentados no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul
A comitiva da Unicentro no 37. Seurs (Seminário de Extensão Universitária da Região Sul) contou com 29 integrantes. Neste ano, o encontro foi sediado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e reuniu extensionistas do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, em Florianópolis, nesse mês de julho. Ao todo, a Unicentro participou com 18 projetos.
Para a pró-reitora de Extensão e Cultura da universidade, professora Elaine Maria dos Santos, o Seurs é fundamental para disseminar a ação extensionista realizada pela nossa instituição. “A participação da Unicentro e dos extensionistas, nesse momento, é algo extremamente importante, porque é onde você apresenta o que você fez, troca experiência com outros trabalhos e consolida uma rede. É uma troca de experiência entre estudantes, professores e a comunidade extensionista do sul do país”.
Os projetos foram apresentados em quatro diferentes modalidades: oral, cultural, oficina e vídeo. A Thais dos Santos, acadêmica do curso de Educação Física do campus de Irati, participa do projeto de extensão Circo em Contexto, que trabalha expressões corporais através da arte circense com crianças e adultos. Junto com mais duas colegas, ela ministrou a oficina “Arte em Movimento”. “Nós tentamos mostrar um pouco do trabalho que desenvolvemos dentro da universidade. Na oficina, nós tentamos trazer as possibilidades de movimento que o nosso corpo pode fazer, mas que nós não temos consciência”, conta.
O Curso Pré-Vestibular da Unicentro atende cerca de 120 alunos por ano. Ao longo de seus dez anos de existência, mais de 1300 estudantes já participaram do projeto. No Seurs, ele foi representado pela bolsista recém-graduada Gisele Fogaça. Para ela, a troca de experiência entre todos os projetos apresentados a fez voltar para casa cheia de ideias, que podem ser colocadas em prática nos projetos aqui da universidade. “Eu acredito que essa experiência contribuiu ricamente para a minha formação, porque eu pude encontrar projetos semelhantes aos meus, mas também outros completamente diferentes, mas que possuem esse viés de extensão e também têm a contribuir”, defende Gisele.
A Unicentro também participou da categoria Apresentação Cultural. Nilton Sauer, acadêmico do curso de Arte e participante do projeto de extensão Unicanto, mostrou, durante o evento, tudo o que aprendeu nas aulas de piano. “Foi um sonho realizado poder tocar para tantas pessoas diferentes, que estavam ali para celebrar a extensão universitária e a excelência da universidade pública”.
O Otávio Maia, acadêmico do curso de Engenharia Ambiental, representou o projeto de extensão “Construindo Interações voltadas ao Meio Ambiente a partir de um Portal Virtual Educativo”. Segundo ele, participar desses eventos é importante para o seu desenvolvimento na graduação. “Eu acho que apresentar trabalho assim é um a coisa bem gratificante para o meu crescimento pessoal. Como acadêmico, isso melhora a forma de me expressar. O meu projeto envolve a educação ambiental, primeiramente partindo de um portal educativo ambiental, um site, depois a gente partiu para as oficinas, para a criação de sabão ecológico a partir de óleo vegetal. Partindo dessa conscientização ambiental, a gente deu uma maneira de como descartar corretamente esse óleo”, explica.
A categoria Vídeo foi a novidade desse ano e premiou as melhores ações extensionistas inscritas. Para participar , os projetos deveriam enviar um material audiovisual que sintetizasse, em até três minutos, as atividades que são desenvolvidas pelo projeto. A ação extensionista “Florescer: a comunicação na efetivação de políticas públicas para mulheres” foi uma das participantes da Unicentro na modalidade e recebeu dois prêmios. O trabalho foi considerado o melhor da categoria Comunicação e, também, o melhor entre todos os apresentados em vídeo nas oito áreas extensionistas, sendo premiado o melhor projeto de extensão da região sul do Brasil.
O Florescer tem como objetivo combater e prevenir a violência contra a mulher. Para isso, atua com crianças dos terceiros anos do ensino fundamental das escolas municipais de Guarapuava. Segundo Priscila Pollon, participante do projeto, nele, as crianças aprendem, através de oficinas lúdicas, sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, os conceitos de igualdade/desigualdade de gênero e, também, a importância das políticas públicas para a promoção da equidade entre homens e mulheres.
“O projeto tem como objetivo maior mostrar para as crianças os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha e trabalhar, desde cedo, essa conscientização do quão errado é a violência doméstica e de gênero. Nós acreditamos que para fazer a diferença, devemos começar desde cedo, começar pelas crianças”, detalha Priscila.