Feira de Artesanato termina nessa quinta (9), no Santa Cruz
O artesanato é uma manifestação artística. Mas há quem diga que produzir algo com as próprias mãos pode ser considerado uma forma de lidar com os problemas. É com isso que concorda a Juice Macedo. A professora de Enfermagem precisou se afastar do trabalho para o tratamento de saúde e foi através da produção artesanal que encontrou uma alternativa para se manter ativa. “E eu fiquei afastada e, depois da quimioterapia, eu comecei a entrar em depressão. Por isso, busquei uma alternativa, que é o estudo da aromaterapia. Isso me fajudou bastante a entender a qualidade de vida, o trabalho manual, o trabalho artesão”, conta.
Há seis meses produzindo artesanalmente sabonetes, águas de cheiro e óleos essenciais, Juice participa, agora, de um projeto de artesãos da cidade. O “Lembranças de Guarapuava”, que é ligado a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres e a Secretaria de Turismo. A ideia, como conta a artesã Joyce Teixeira, é criar uma variedade de produtos relacionados a cidade. “Visa a gente ter um rol bem grande de souvenirs, já que os turistas que visitam a nossa cidade podem ficar encantados com nossas belezas, com nossos pontos turísticos, mas muitas vezes não conseguem lembrar uma lembrança da cidade”. No “Lembranças de Guarapuava”, Joyce faz bordados de pontos turístico ou elementos característicos da nossa cidade, como as cerejeiras.
Os produtos aromáticos da Juice, os bordados da Joyce e outros produtos artesanais podem ser comprados na Feira de Artesanato da Unicentro, organizada pela Diretoria de Cultura no espaço em frente ao Auditório Francisco Contini, no campus Santa Cruz. “A gente sempre deu valor ao artesanato, ao trabalho manual”, explica a agente universitária Elizabete Lustosa.
A professora do Departamento de História de Irati, Ana Gielles, aproveitou a visita a Guarapuava para conferir as atrações da Feira de Artesanato. “Na verdade, eu gostei de tudo. Achei bacana a iniciativa de ter um espaço para receber os artesãos, principalmente aqui que passa muita gente, um número grande de pessoas. E a variedade de preço torna acessível para que todo mundo possa comprar, gostei bastante”.
Os produtos artesanais podem ser vistos e comprados só até essa quinta-feira (09), data de encerramento da Feira. Os estandes estão montados no Hall do Auditório Francisco Contini e a visitação vai das 9h às 21h.