Patronato forma segunda turma do Curso de Capacitação em Panificação
Reinserção social, capacitação em empreendedorismo e reintegração no mercado de trabalho. Esses são os objetivos do Curso de Capacitação em Panificação promovido pelo Patronato Unicentro. 30 egressos do sistema prisional de formaram na segunda turma do curso. Tanto o número quanto a oferta são, para a coordenadora geral do Patronato, professora Stella Maris Nerone Lacerda, uma demonstração de que a universidade é sensível às necessidades da comunidade.
“Através dessa formatura, nós cumprimos a função social da universidade junto à comunidade – a universidade acolhendo as necessidades de quem está na comunidade. Esse projeto nasce através dessa necessidade de capacitação profissional das pessoas que estão cumprindo alguma penalidade alternativa junto ao Patronato e que precisam desses cursos, dessas horas para poder se inserir junto ao mercado de trabalho”, explica Stella.
Os participantes do curso de panificação, especificamente, e também do Patronato, de modo geral, são encaminhados pelo poder judiciário. As formações são necessárias, segundo a coordenadora do projeto, professora Ana Amélia Nerone Araújo, para que os assistidos possam abrir portas no mercado de trabalho. “Um dos objetivos do projeto Patronato/Unicentro é este novo olhar sobre o assistido. Nós pensamos quais seriam os mecanismos possíveis e um desses mecanismos de reinserção – e uma tentativa de abrir portas para o mercado de trabalho – foi a criação da capacitação em panificação”.
Para a implantação do curso de panificação, o Patronato estabeleceu uma parceria com o Departamento de Engenharia de Alimentos da Unicentro. Uma das professoras do curso é a Roberta Letícia Krüger. “Nós entendemos como um projeto social interessante, ao qual nós poderíamos contribuir, uma vez que nós temos estrutura lá no nosso Departamento, que seria a usina de panificação, e o conhecimento dos professores que estão lá diariamente. Então, foi uma proposta bem aceita pelo grupo e que foi bem desempenhada durante esses dois anos”.
Depois das aulas teóricas e práticas, os formandos agora podem ir para o mercado de trabalho mais confiantes. Segundo Valdemir Soares de Almeida, que concluiu o curso, com o certificado em mãos, fica mais fácil conseguir emprego e quem sabe abrir o próprio negócio. “Se formar, assim, para mim, foi uma experiência nova, porque eu nunca tinha feito um curso. É uma experiência boa, porque é uma oportunidade para empregos. Uma oportunidade que a gente pode ter, hoje em dia, é abrir o próprio estabelecimento”, avalia.