Feira Agroecológica da Unicentro completa dez anos

Feira Agroecológica da Unicentro completa dez anos

Artesanato, pães, bolos e verduras fresquinhas livres de agrotóxicos. Quem frequenta as Feiras Agroecológicas da Unicentro já está acostumando com tudo isso. Mas, na última semana, além de conferir os produtos, quem passou por uma delas também pode se juntar à comemoração pelos 10 anos de criação do projeto.

Cantar parabéns e cortar o bolo foi uma das formas encontradas para festejar a data. Afinal, ao completar uma década a feirinha mostra como a união universidade-comunidade é importante. “Em 2009, um grupo de agricultores e consumidores nos procuraram porque Guarapuava não tinha feira e, principalmente, do foco orgânico nem se falava muito em agroecologia. Daí, eu disse: ‘Por que não?'”, lembrou o coordenador do projeto de extensão, professor Jorge Fávaro.

Já para a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unicentro, a professora Elaine Maria dos Santos, a feirinha “é um espaço de convivência muito importante. A gente enxerga ela como um projeto completo, que trabalha a parte do ensino, da pesquisa e, principalmente, da extensão”.

Feira tem verduras, legumes, comidas e artesanatos (Foto: Coorc)

Nesses 10 anos de história, a feirinha só cresceu. Hoje são aproximadamente 30 expositores. Além da comercialização de produtos, para o estudante Enrique Roza, a interação também é marca registrada da feirinha. “Os acadêmicos vêm aqui, têm um espaço para conversar, ouvir uma música, comer. Você tem contato com os feirantes, você tem contato com pessoas novas e eu acho que esse contato é uma coisa muito boa”.

A dona Marilda Nizer concorda com o Henrique. Integrante do projeto desde o início, para ela, além de espaço para comercializar verduras, a feira é também um ambiente para cultivar amizades. “Nove anos atrás que eu entrei, eu vim aqui com uma cestinha de morangos. Só. Depois foi crescendo. É um ponto, assim, de encontro que as freguesas vêm, a gente fez muitas amizades”, afirma.

Um ponto de encontro com os fregueses e um compromisso com os colegas. Para o seo Urubatã Bufron, a amizade criada entre os expositores também torna a feira ainda mais especial. “Sinceramente, para mim é um céu, adoro vir aqui. O dia que eu não venho parece que falta alguma coisa. Tanto para vender nossos produtos, mas para estar em contato com nossa família, porque aqui nós somos família”.

A Suzane Oliveira, estudante de Pedagogia, é uma das fregueses de toda semana e, por isso, fez questão de participar da edição de aniversário. “É muito bom os produtos que têm aqui – naturais. Então, a gente tem essa oportunidade de comer um produto mais saudável”.

Ao festejar mais um ano de atividade, o desejo das expositoras Juice Macedo e Carla Andrade é que a feirinha continue proporcionando bons momentos aos participantes. “Eu quero que dure mais 100 anos”, diz a primeira para segunda completar: “Que continue, que venham mais feirantes, que a cada ano está aumentando e porque a gente acaba virando uma família, cada um que entra a gente ajuda, no que pode ajudar e eu quero que só aumente, que continue o projeto por muitos anos ainda”.

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