Setor de Humanas, Letras e Artes de Guarapuava homenageia professores
Uma instituição de ensino é formada por pessoas – estudantes, funcionários e professores. Para quem exerce a atividade de docência, são horas semanais dedicadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Trabalho que, muitas vezes, passa despercebido, observado apenas como uma obrigação. Para corrigir isso e valorizar a dedicação dos professores à universidade e à educação, o Sehla, que é o Setor de Humanas, Letras e Artes, do campus Santa Cruz, decidiu homenagear aos docentes dos cursos ligados ao Setor há mais de 10 anos.
De acordo com o diretor Sehla, professor Ademir Nunes Gonçalves, a iniciativa veio para enaltecer o trabalho e evidenciar o tempo de Unicentro de cada um dos homenageados. “O Sehla teve essa ideia de homenagear os professores que estão na casa há mais de 10 anos, alguns inclusive completando quase 35 anos de casa. Muitas vezes, isso é despercebido no meio, no mundo acadêmico. Eu acho que é a valorização do ser humano, a valorização do profissional que aqui está pela contribuição que ele deu, pelas lutas que ele já fez. Então, é importante a universidade reconhecer o papel desses docentes ao longo dessas décadas dentro da universidade”.
Com 33 anos de Unicentro, o professor Carlos Eduardo Schipanski, do Departamento de História, sentiu-se honrado com a homenagem. “Gratificante, no sentido de que a instituição não perde o foco desse reconhecimento a quem se dedica a ela. Ao mesmo tempo também, é uma consolidação da carreira dentro de uma Universidade”, avalia. Com pouco mais da metade do tempo de Schipanski, Fernanda Pacheco de Moraes, professora do curso de Publicidade e Propaganda, viu a homenagem como uma forma de carinho e, também, uma motivação. “Faz muito tempo que eu estou aqui, já é minha segunda casa. E, nesse momento, eu me sinto muito acarinhada, porque acho que essa homenagem, ela faz com que a gente se sinta motivado mesmo depois de tanto tempo”.
É esse carinho para quem faz da Unicentro sua segunda casa que o Sehla, segundo a vice-diretora do Setor, professora Níncia Borges Teixeira, quer fazer chegar até os professores com a homenagem. Como quem também é professora do Setor, atuando no Departamento de Letras, ela lembra que homenagens devem ser realizadas no presente, enquanto os docentes estão na universidade. “Nós queremos que esse professor se sinta acarinhado, se sinta homenageado por tanto tempo de dedicação. Homenageiem enquanto estamos aqui, presentes, atuantes, efetivos a nossa prática”, defende.