Reunião de famílias na noite das artes cênicas da Mostra de Oficinas Culturais da Unicentro
“Acho que é uma coisa diferente, uma coisa que desenvolve muito a gente”. Esse é o significado do teatro para Rafaela Neves de Oliveira. Ela foi a protagonista da adaptação da peça “Alice no País das Maravilhas” pelos participantes das oficinas de teatro da Unicentro, apresentada na Mostra Cultural. E na noite voltada as artes cênicas, quem roubou a cena foi o grupo de teatro infantil. Além dos aplausos da plateia, as crianças também levaram os certificados da oficina.
“O tempo que eu podia estar na televisão, eu estava lendo, eu me esforcei bastante, eu decorei bastante. Então, eu também queria agradecer minha mãe, Sandra Neves de Oliveira, por que ela que me ajudou a decorar”, conta Rafaela, de oito anos, que conquistou o coração do público no Auditório Francisco Contini e é o orgulho da mãe, Sandra. “O orgulho não cabe no peito, quando a Rafaela chegou nós já sabíamos que ela chegou para brilhar”, afirma.
Jogos dramáticos, expressão corporal, oralidade e socialização. Essas são algumas das temáticas trabalhadas na Oficina de Teatro. E durante a MOC, os participantes apresentaram o que foi desenvolvido ao longo do ano. “Teatro é um caminho sem volta. Depois que você começa, não tem como sair mais, a gente muda a visão de mundo, você perde a vergonha. É uma terapia semanal que a gente tem”, avalia a aluna de uma das oficinas de teatro, Ketlein Moura de Oliveira. Terapia para alunos e para quem ensina. Afinal, aqui, segundo a professora da oficina de teatro, Rita Felchak, o objetivo é compartilhar experiências e aprender de forma natural e divertida. “Para mim, é uma grande terapia estar com eles, porque você se torna um deles. A gente tem um relacionamento muito legal, de brincadeira que isso é importante”.
Comemorações ao fim da peça e várias fotos com a família indicam que a MOC também é sinônimo de encontro familiar. “É engraçado quando eles ficam gritando o nosso nome quando termina porque é uma sensação muito surreal. Mas é uma sensação de trabalho realizado e é muito importante ter o apoio da família”, conta o Ismael Geber, que recebeu os pais, tios, primos e avó.“Isso dá um incentivo a mais de você dar mais ênfase a isso, de dar um apoio. É muito gratificante, é emocionante”, concorda a mãe dele, Marister Geber.