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Festival de Teatro da Unicentro é sucesso de público na 21ª edição
A fila formada em frente ao Auditório Francisco Contini indicava que o Festival de Teatro da Unicentro, o Feteco, estava de volta. O evento, que é uma das tradições da nossa universidade, chegou nesse ano, em parceria com o Ministério da Cultura, a 21ª edição. “Nós queremos resgatar o Festival de Teatro, o Feteco, famoso, que esteve um pouco adormecido. Mas, agora, estamos aí com força total. Então, realmente, é valorizar as Artes Cênicas”, comenta a agente universitária Elizabete Lustoza.
A produção artística do evento ficou a cargo da Felchak Produções, que escolheu com cuidado as peças apresentadas durante o Feteco. “Quando a gente tem paixão e amor pelo que faz, e tem essa oportunidade que a Unicentro nos traz de realizar um festival, de trabalhar com arte, de realizar sonhos, de trazer a criança para se emocionar. Fazer isso aqui, para nós, é o que nós fazemos sempre. É o nosso trabalho, é o jeito que a gente sabe se comunicar”, explica Rita Felchak, diretora da Cia Arte e Manha.
O evento reuniu companhias de teatro de Guarapuava e região e contou com cinco apresentações. Os espetáculos contemplaram o público adulto e o infantil. A peça de abertura “Histórias brincantes”, interpretada pela Companhia do Abração, de Curitiba, falava sobre os diferentes tipos de mães. “A gente, além de usar contos sobre as mães a gente, utilizou também um documentário que é sobre o pessoal de Prudentópolis, que é uma cidade aqui do Paraná, que tem muita influência de ucraniano. Então, a gente pegou vários elementos da cultura ucraniana e também esse conto de coisas de mães, se as coisas tivessem mães, para fazer assim o start desse espetáculo”, diz a atriz Ana Sercunvius.
As crianças que assistiram deram boas gargalhadas com a apresentação. “Eu gostei muito”, enfatiza a estudante Pabliely Alves. Para a pedagoga Kristinne Mierzva, que acompanhava os alunos da Escola Municipal Padre Estanislau Cebula, “a oportunidade de vir vivenciar o teatro, uma peça ao vivo, com certeza agrega muito, enriquece muito. Nós, enquanto escola, apoiamos, incentivamos, para que as crianças participem dessas atividades culturais que ajudam tanto na formação deles”.
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Foram dois espetáculos voltados para as crianças e três para os adultos (Foto: Coorc)
Se as matinês foram das crianças, as noites eram reservadas ao público adulto. A peça “Muito barulho por nada” foi uma adaptação da comédia de William Shakespeare e retratou a sociedade de 1600. “Mostra toda a trama da época, do casamento e como cada pessoa reagia a determinadas situações. São situações engraçadas, extremas e ele passa por todo esse cenário de emoções”, comenta um dos atores, o estudante Henrique Dubiela.
A Sissa de Oliveira, que fazia parte do elenco estava emocionada com a possibilidade de subir ao palco do Feteco, festival que sempre admirou. “Eu sempre ouvia falar sobre o Feteco. Eu consegui acompanhar durante dois anos. Agora, eu estou atuando no palco. Então, a emoção, o sentimento, é uma mistura, uma nostalgia de lembrar quando eu vinha assistir os espetáculos e agora eu estou no palco, em cena. É incrível, muito maravilhoso”, afirma a atriz.
Esses sentimentos que foram transmitidos ao público, que lotou o Auditório Francisco Contini da Unicentro. A Keully Moura, por exemplo, levou toda a família para conferir o espetáculo. “Foi muito linda, muito bonita, muito bem feita a apresentação”.