Encontro de Iniciação Científica Júnior reúne estudantes do Ensino Médio
A universidade é um espaço de conhecimento que vai além da graduação. Outras atividades fundamentais da instituição são a extensão e a pesquisa. E mesmo quem ainda não é acadêmico pode aproveitar o que a Unicentro oferece. esse é o caso da Iniciação Científica Júnior, que prevê bolsas de estudos para que estudantes do Ensino Médio possam conhecer e desenvolver pesquisas acadêmicas.
“A real importância é trazê-los para dentro da universidade e ajudar na formação desses recursos humanos que estão aí. Muitos deles, até na opção do que cursar depois. Eles têm essa oportunidade. Mas, o principal é essa aproximação da escola com a universidade, proporcionar a eles, que estão participando desse programa, essa interação. Esses estudantes estão convivendo com alunos da graduação, mestrandos, doutorandos, professores e equipes de pesquisa. Estão conhecendo o outro lado da universidade”, explica o diretor de Pesquisada Unicentro, professor Luciano Farinha.
A estudante Thaís Gonçalvez já está no último ano do Ensino Médio e através da pesquisa “Conhecendo o curso de Administração” pode tirar dúvidas sobre uma área que era de seu interesse. “Na hora de escolher o curso também auxilia bastante, porque esse trabalho ele tira muitas dúvidas em relação ao curso, apresenta muitos dados, assim você pode fazer com outros cursos que você pretende”.
A professora Márcia Zampier, que orientou a Thaís, não esconde o orgulho em poder participar desse processo de pesquisa que, segundo ela, vai muito além da teoria. “Nós fizemos, inclusive, a pesquisa de campo. Nós trabalhamos em Ciências Sociais Aplicadas, trabalhamos com Administração, Economia, Secretariado Executivo. Então, assim, nossos alunos eles fizeram entrevistas com professores, aplicaram questionários com alunos. Para eles, fazer tudo isso foi uma experiência incrível”, conta a orientadora.
A IC Júnior também ajudou a colocar em prática um pouco do que é aprendido na escola, como foi com os estudantes do Colégio Agrícola, Pedro Ressai e Willian Dotti, que realizaram uma pesquisa para facilitar o cultivo de morangos em baixas temperaturas. “A área do morangueiro ela não é muito explorada e como todas as espécies que a gente tem no Brasil elas são de origem americana, a gente tentou desenvolver alguma que fosse só para a região brasileira, mais especificamente para a região sul”, detalha Pedro.
A pesquisa, que foi desenvolvida nos laboratórios do campus Cedeteg, sob a supervisão do professor Juliano Vilela, resultou em dez novos híbridos do morango. O que, segundo o estudante Willian Dotti, agrega na formação profissional. “Isso ajuda bastante pois eu, como técnico, posso visitar uma propriedade que possua cultivo de morango, sendo assim facilita para mim passar as dicas para o produtor e passar e receitar os novos híbridos e fica mais fácil para o cultivo”.