Estudantes de Turismo da Unicentro, UEPG e Unespar participam do Fitur, em Irati

Estudantes de Turismo da Unicentro, UEPG e Unespar participam do Fitur, em Irati

O Campus de Irati foi sede do 13. Fitur, que é a Jornada Acadêmica do curso de Turismo da Unicentro. O Fitur, que é realizado desde 2003, segundo o professor Diogo Luders Fernandes, que chefe do Departamento, esse ano, tem como tema o Turismo de Experiência. “Ele possibilita a gente atender demandas que não conseguimos em sala de aula. Para os alunos, acredito que é uma oportunidade de ter um contato maior com o mercado, com outras instituições, alunos e professores, que possa a ver uma troca de experiência”.

A organização fica sempre por conta dos acadêmicos do segundo ano do curso Turismo, como atividade da disciplina de Planejamento e Organização de Eventos. Nela, além da teoria, os alunos conseguem, de fato, aprender na prática. A acadêmica Letícia Silva de Maroais, que faz parte da organização do Fitur, comenta que o processo que antecede o evento é fundamental para o aprendizado. “A gente tem uma disciplina e nela a gente aprende os fundamentos desse processo de organização de um evento, desde as coisas mais básicas, até o local, data, coisas mais complexas como entrar em contato com as pessoas que estão participando, com os fornecedores, patrocinadores… É um processo um pouco cansativo, mas o final é bem animador”.

Leandro Baptista, professor da disciplina de Planejamento e Organização de Eventos, conta que durante a organização, os alunos precisam desenvolver os aspectos de formalidade dos convites, disponibilidade de materiais de apoio, entre muitas outras funções. “Foram semanas basante trabalhosas para nós, em que a dinâmica das aulas se converte na parte de planejamento mesmo, e não temos mais tanta aquela teoria. Eles se dedicaram muito”, ressalta o docente.

Fitur recebeu acadêmicos das três instituições estaduais paranaenses que ofertam o curso de Turismo (Foto: Coorc)

Mesmo com o nervosismo por ser o primeiro evento, a expectativa dos alunos da organização era alta, como conta a acadêmica Halana Halila. “Estamos muito nervosos, por ser o nosso primeiro evento. A gente pretende fazer um evento que seja de uma boa experiência pra todo mundo. Que todo mundo se divirta e aproveite bastante”.

Durante os três dias de evento, diversas atividades foram realizadas, como palestras, oficinas e minicursos. A palestra de abertura foi ministrada pela professora Graziela Horodyski. “Eu, como pesquisadora desse assunto, vou trazer esse termo até como uma provocação. Eu gosto de trabalhar com experiência turística, porque eu considero o Turismo de Experiência um pouco redundante, pois toda atividade turística gera experiência. Ao final, vou perguntar se eles concordam comigo: se o que a gente estuda, no final, é a experiência do turista”, comenta.

Graziela, que já participou do Fitur outras vezes, conta que sempre convida os alunos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde atua, para participarem também. Ela reconhece a importância dessa Jornada para os cursos de Turismo das duas instituições. “Esse evento é muito importante. Primeiro, porque são os próprios acadêmicos que organizam, e a gente vê o trabalho dos alunos, o conhecimento e organização de eventos que eles mesmos podem praticar, e ao mesmo tempo, o contato com os professores dessa instituição. Nós somos instituições tão próximas e eu acho que esse contato é muito importante”.

Foram convidados para participar do Fitur acadêmicos de Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do campus avançado de Prudentópolis da Unicentro, e da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que é de onde veio a Bruna Leticia de Freitas. Caloura do curso, ela viu no Fitur a oportunidade de conhecer um congresso sobre o Turismo. “Eu vim para saber mais sobre o campo de Turismo, em que posso atuar, no que ele se expande, o que ele pode trazer para a gente, na faculdade”.

O Catur, que é o Centro Acadêmico de Turismo, desenvolveu um evento paralelo ao Fitur. A ideia, segundo Yan Vitor de Araujo, membro do CA, é evitar o tempo ocioso e possibilitar aos participantes mais trocas de experiências. “É só uma troca de ideias, de culturas, que vai conseguir gerar ideias e construir algo para o futuro. Afinal, a Unicentro forma gestores, administradores, é isso que nós estamos fazendo aqui e é isso que a gente quer dar de retorno para a sociedade”.

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