29 projetos de extensão da Unicentro são apresentados no Seurs
A Unicentro está participando do 36. Seurs, que é o Seminário de Extensão Universitária da região sul. O evento reúne mais de 28 instituições de ensino superior durante quatro dias, na cidade de Porto Alegre. Universidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão apresentando os projetos de extensão que são desenvolvidos em suas instituições.
Para Elaine Maria dos Santos, pró-reitora de Extensão e Cultura da Unicentro, a participação da universidade fundamental para o seu crescimento. “Eu acho que essa troca, para nós, que somos uma universidade pequena e que ainda tem muito para crescer, é brilhante. A gente se espelha em outras experiências, a gente aprende em termos de organização de evento e a gente, a cada troca, ganha um conhecimento a mais”, afirma.
A Unicentro levou para o Seurs uma delegação composta por 26 pessoas, incluindo acadêmicos extensionistas, professores e agentes universitários ligados à extensão, que estão participando de diversas atividades. A estudante de administração do campus de Irati, Jaqueline Marla Taiok, do projeto Ética e Cidadania, está participando do Seurs pela segunda vez. Este ano, ela veio para ministrar uma oficina. “A gente conhece outros trabalhos, outra equipe, outra forma de estudar a mesma coisa que a gente está estudando lá. A gente acaba transformando a metodologia. A interação que tem no Seurs é muito diferente de qualquer outra forma”.
Para Jaqueline, que já está no último ano da graduação, participar do Seminário de Extensão Universitária da região Sul, só vai agregar ao seu futuro profissional. “Isso acrescenta muito na parte de eu conhecer outras instituições, para eu continuar minha vida acadêmica, saber que existem muitas oportunidades na área da gente. A gente vem aqui, conhece os professores, os alunos, os trabalhos e se interessa, às vezes acaba abrindo caminhos”, afirma.
O João Felipe Martins, acadêmicos do curso de psicologia, veio para participar das atividades da Mostra Interativa. Nessa modalidade, os acadêmicos extensionistas ficam em um stande para apresentarem o projeto que fazem parte. O João veio mostrar o Neddij, que o Núcleo de Estudos em Defesa dos Direitos da Infância e Juventude. “A gente está apresentando o que é o projeto, mostrando as atividades que a gente faz, como funciona. Eu estou explicando isso para as pessoas. Está bem bacana. A troca é sensacional! Conheci pessoas de outros países, de outras vivências. É um projeto que vale muito a pena”, comemora.
O acadêmico de Ciência da Computação do campus Cedeteg, João Gabriel de Deus, veio pela primeira vez ao Seurs para participar da modalidade Tertúlia, apresentando o projeto de extensão E-lixo, que tem como objetivo dar um descarte correto ao lixo eletrônico. “Aqui foi muito bom. Foi trabalhado bastante os temas, foi muito boa a comunicação entre todos. Foi muito boa a apresentação. Gostei bastante! Eu acho que isso vai agregar ainda mais no conhecimento de todos”.
Como a Unicentro possui inúmeros projetos de extensão, foi necessário selecionar alguns trabalhos para virem ao evento, já que cada instituição tem um número limitado de trabalhos que podem ser apresentados. Para a pró-reitora de Extensão e Cultura, Elaine Maria dos Santos, isso mostra a qualidade do que é construído na Unicentro e reflete diretamente na experiência dos estudantes que puderam participar do Seurs.
“Eu acho, principalmente para os nossos estudantes, que essa é uma grande possibilidade de conhecer uma programação muito rica, uma programação cultural belíssima, em termos de tertúlia, de oficinas, de minicurso, que podem acompanhar no projeto que ele está inserido, no trabalho que ele desenvolve. Eu acho que isso enriquece bastante”, avalia.
Outro projeto de extensão apresentado foi o Arte ao quadrado, representado pela acadêmica de Publicidade de Propaganda, Caroline Chagas de Oliveira. O trabalho consiste em uma exposição coletiva, que acontece uma vez por ano na Unicentro. A ideia é que pessoas ligadas a arte, ou não, possam participar expondo suas obras. Para Caroline, estar no Seurs é uma oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos nas outras instituições de ensino, buscando ver além do que é produzido na Unicentro. “A gente tem muita troca e isso é o mais incrível. É gente de todos os cantos. Eu anotei várias coisas para lembrar de pessoas que falam de coisas similares ao nosso projetos, ou algo para acrescentar, ideias, perspectivas… É algo que a gente só aprende quando saímos do nosso meio. Começamos a ver além. A troca é fundamental”, define.
O projeto do professor Clodogil Fabiano Ribeiro dos Santos, que dá aulas de matemática no campus de Irati, intitulado “Clube de robótica e automação em instituições públicas de educação básica” também fez parte dos trabalhos apresentados na modalidade Mostra Interativa. “Os meus dispositivos estão disponíveis para o pessoal mexer, tive uma interação com o pessoal que ficou interessado das mais diversas áreas. A maior parte era ligada à tecnologia de informação, mas teve muita gente das engenharias, de biologia”, conta.
Durante o evento, há diversas reuniões entre as instituições para a discussão de temas voltados à extensão universitária. De acordo com Elaine Maria dos Santos, o objetivo disso é fortalecer um dos tripés da universidade e fazer com que a extensão cumpra seu papel social. Quase no fim do Encontro, a pró-reitora destaca os resultados da vinda da Unicentro para cá. “Sempre resultados positivos. Eu acho que começa na nossa participação, no nosso engajamento, nas trocas, nas nossas vivências. Eu acho que para os nossos estudantes, os nossos professores, ele podem reinventar a extensão. Nós queremos uma extensão dinâmica, orgânica, que atinja mesmo a comunidade. Não fazer de conta. Eu acho que a Unicentro está no caminho certo e isso só vem revigorar”, finaliza.