Palestra mostra oportunidades de intercâmbio no Alemanha
Divulgar oportunidades e ampliar o trabalho feito pela Unicentro em prol da internacionalização. Visando a esses objetivos, o Programa Multicultural de Línguas (Promul) promoveu a palestra “Estudar e Pesquisar na Alemanha”. “A ideia de fazer a palestra foi por dois motivos. O primeiro foi porque a gente gostaria de dar maior visibilidade para o programa de línguas da Unicentro, que tem uma função social, promovendo acesso ao ensino de idiomas para a comunidade acadêmica. Nesse sentido também, especificamente, trazer para esse público que se interessa pelo alemão um horizonte de para onde o aprendizado da língua alemã pode levar. Qual o benefício intelectual, pessoal e acadêmico do aprendizado alemão”, relatou a professora Sibele Paulino, responsável pelas aulas de alemão do Promul e idealizadora da palestra.
O evento foi realizado com o apoio do Escritório de Relações Internacionais da Unicentro. De acordo com o diretor do ERI, professor Luís Paulo Mascarenhas, a atividade também integra a Feira de Internacionalização da universidade. “Essa é uma das etapas que a gente tem. São várias inserções de internacionalização durante o ano aqui na Unicentro e esse processo, então, faz parte desse conjunto de atividades de internacionalização que ocorrem durante o ano. A ideia é, justamente, propiciar uma interação maior entre Brasil e Alemanha, viabilizando um maior grau de mobilidade e o aprendizado da língua alemã e, claro, a ampliação da internacionalização dentro dos três pilares que a Unicentro trabalha hoje que são o Ensino, a Pesquisa e Extensão”, afirma.
O foco das palestras foi a divulgação das possibilidades de intercâmbio e participação em atividades acadêmicas e de pesquisa na Alemanha por meio de bolsas oferecidas pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico no Paraná, o DAAD. “Essa palestra é para apresentar esses programas de bolsas do DAAD para estudantes tanto da graduação quanto da pós-graduação, para fazer um curso de línguas ou um programa de mestrado ou doutorado na Alemanha”, conta Por isso, a professora Hanna Knapp, uma das responsáveis pelo serviço no estado. “É uma oportunidade tanto para estudantes como para pesquisadores de ir para fora. É uma oportunidade excelente para conhecer o mundo, para conhecer outras formas de vida, mas também no sentido acadêmico, para conhecer outras formas de pesquisa, de tradições na universidade. É um enriquecimento cultural, pessoal e acadêmico”, acrescenta.
Além da professora Hanna, os participantes também puderam conferir a palestra do professor Paulo Soethe, que falou sobre como o intercâmbio pode agregar na qualidade da formação profissional. “A palestra é para motivar os estudantes, demonstrar, sobretudo, que existem muitos caminhos para a gente encontrar adesão lá fora do Brasil, no mundo acadêmico, que já é globalizado há muito tempo. Isso tem consequências também para a vida pessoal de cada um, para o percurso biográfico acadêmico que cada um pode ter contando, no caso, sobre a cooperação com a Alemanha”.
De acordo com o professor Luís Paulo Mascarenhas, diretor do Escritório de Relações Internacionais da Unicentro, o evento também é uma oportunidade para reforçar e ampliar a parceria já existente entre a nossa Universidade e instituições alemãs. “A Unicentro já enviou cerca de 40 alunos para Alemanha, em processo de mobilidade – 30 de graduação e 10 de pós-graduação. O contrário também já aconteceu. Nós recebemos ao redor de dez alunos alemães, sendo oito deles de graduação e dois de pós-graduação”.
O evento foi realizado no campus Cedeteg e contou com a participação de professores e estudantes de graduação e pós-graduação. O acadêmico do quinto ano do curso de Agronomia, Felipe Hipólito, se interessou pelas oportunidades destacadas. “Eu tenho essa vontade de fazer intercâmbio faz tempo. É muito interessante isso porque, principalmente agora no quinto ano, eu estou vendo que a gente tem que ter algo mais do que só graduação. Então, o intercâmbio é uma coisa que agrega muito para a formação”, avalia.
O professor Jackson Kawakami, também do Departamento de Agronomia, destacou a importância do fomento ao processo de internacionalização da Universidade. “Vejo como grandes as possibilidades de que, no futuro, a gente possa mandar alguns dos nossos alunos daqui para essas bolsas de doutorado-sanduíche, por exemplo, lá na Alemanha. Acho que é um passo fundamental para o desenvolvimento e o amadurecimento da nossa Universidade. A internacionalização areja a Instituição com novas ideias, com novos pensamentos. E quando nós falamos em Ciência e Tecnologia, a pluralidade de pontos de vista acaba sendo importante para a gente poder focar em um problema sobre vários aspectos, sobre vários ângulos para poder encontrar a melhor solução”.