Departamento de Enfermagem prestou atendimento à caminhoneiros durante paralisação

Departamento de Enfermagem prestou atendimento à caminhoneiros durante paralisação

Durante a paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil, o Departamento de Enfermagem da Unicentro montou um estande na BR-277. O objetivo era demonstrar solidariedade aos motoristas que estavam parados próximos à Guarapuava, através da realização de procedimentos básicos e de orientações de saúde. A ideia partiu da professora Maria Regiane Trincaus e as atividades foram realizadas em forma de rodízio entre os docentes e os acadêmicos do curso, como a professora Marcela Birolim. “Nós achamos o movimento legítimo e nós observamos que aqui seria uma oportunidade para estar ajudando esses caminhoneiros, muitos deles até a descobrir que estão com a pressão alterada ou com a glicemia alterada. Então, foi nesse sentido que nós nos unimos”.

A aferição da pressão foi um dos serviços prestados (Foto: Maíra Machado)

Como durante a paralisação as atividades pedagógicas foram suspensas na Unicentro, os alunos que acompanharam e participaram da ação e atendimento, como a Mírian Araújo, atuaram como voluntários. “A gente percebeu que várias pessoas não davam importância para os caminhoneiros e, agora, viram que sem eles a gente não consegue dar continuidade ao nosso dia a dia. Por isso, é de extrema importância que a gente ajude eles também, porque eles estão todos os dias na estrada trazendo nossos produtos”.

Durante os dias de paralisação, foram prestados 314 atendimentos. Quem passou pelo estande, além de aferir a pressão e verificar a glicemia, também recebeu orientações para cuidar da saúde. Além disso, os 11 motoristas que apresentam alteração significativa nos exames foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde do bairro Primavera.

Fabiano Santos foi um dos que aproveitou o atendimento disponibilizado e aprovou a iniciativa do Departamento de Enfermagem da Unicentro. “Muitos motoristas, na verdade, precisam disso daí, e não sobra muito tempo. Então, na correria do dia a dia, fica difícil. Por exemplo, eu sou um que a última vez que eu medi a pressão foi porque eu passei mal na estrada”.

Seo Elio Coradasa é caminhoneiro há mais de 30 anos e aproveitou para conferir como anda a pressão. “Esse apoio é importante demais”, afirmou.

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