200 anos de nascimento de Karl Marx lembrado com palestra no Campus de Irati
O dia cinco de maio de 2018 marcou os 200 anos de nascimento do pensador alemão Karl Marx. A data foi lembrada de diversos modos, em várias localidades do mundo. No Campus de Irati da Unicentro foi realizada a palestra “Quem precisa de utopias?”, ministrada pelo professor Pedro Jorge Freitas, da Universidade Estadual de Maringá. “Quando a gente discute Marx, nós não estamos discutindo um autor importante entre vários autores importantes. Nós estamos discutindo o autor que está no centro de todas as questões sociais do final do século XIX, século XX inteiro e, obviamente, chegando no século XXI”, afirma.
O professor do Departamento de História, Rafael Massuia, foi um dos coordenadores da atividade. Para ele, uma das vantagens em promover atividades como essa, para a Universidade, é possibilitar aos estudantes o contato com um teórico fundamental para as ciências econômicas e sociais. “Ela tem função de possibilitar para o aluno um contato com a obre ade Karl Marx”, explica.
Outra coordenadora da palestra, a professora Michelle Fernandes Lima acrescenta que além de ser uma oportunidade de conhecer mais a fundo Karl Marx, a exposição também é um momento para derrubar interpretações errôneas sobre a obra dele. “Para que se conheça um pouco mais das contribuições, mas de uma maneira mais fundamentada, não com equívocos e interpretações que, por vezes, são pautadas no senso comum, sem uma leitura mais aprofundada, realmente, do que o pensador defende”.
Alunos de graduação e pós-graduação, além da comunidade, participaram da palestra. Um deles o estudante do terceiro ano de Psicologia Celso Dias. “É uma forma de você questionar, ver, ter um olhar mais crítico sobre a realidade econômica do país e do mundo como um todo. E isso faz parte também do escopo da atividade acadêmica”, completa.
Mariana Nunes Candido, mestranda em Desenvolvimento Comunitário, acredita que através do debate sobre a obra de Marx é possível a interpretação e a transformação da sociedade atual. “Acho que o Marx é uma figura que contribui muito para a gente pensar a sociedade que a gente está. Acredito que ele continua sendo atual e traz vários elementos para a gente pensar como vai fazer para transformar essa situação em que está inserido”, defende.