Unicentro tem projeto aprovado em Edital da Fundação Araucária, referente à Biodiversidade do Paraná
“A determinação dos índices de representação do relevo como suporte ao plano de manejo de unidades de conservação – estudo de caso do Parque Nacional dos Campos Gerais/PR” é o título doi projeto submetido pelo professor Ronaldo Maganhotto, do Departamento de Turismo (Detur), do Campus de Irati da Unicentro. A proposta foi a único da Instituição aprovada pelo Edital do Programa de Apoio à Biodiversidade do Paraná e, com isso, foi contemplada com um financiamento disponibilizado Fundação Araucária, via parceria com a Fundação Grupo Boticário.
Este edital tem como objetivo dar apoio a propostas que tenham como finalidade contribuir para a conservação da natureza, dando prioridade, entre outras, para a região de Floresta Ombrófila, que são as matas de araucárias. A ideia do projeto coordenado por Maganhotto é desenvolver estudos sobre as condições físicas do Parque Nacional dos Campos Gerais. “Em um primeiro momento, a gente vai a campo selecionar uma área piloto. A partir disso, a gente vai desenvolver uma pesquisa a partir de questões geomorfológicas e pedológicas de como está sendo o uso turístico dessa área”, explica.
Em síntese, a proposta é gerar dados que, no futuro, poderão fundamentar o plano de manejo dessas áreas. Essas informações serão coletadas com base em algumas condições pré-estabelecidas, como a declividade do solo do local. “A gente vai levantar esses dados físicos para fazer uma correlação dessas informações, utilizando softwares de geoprocessamento. E, em cima disso, identificar áreas de maior e de menor fragilidade”. O objetivo é, a partir desse levantamento, sugerir alguns apontamentos de zoneamento para esta área piloto. “A ideia é identificar como se dá a dinâmica natural da área e, então, traçar um plano de ação para o planejamento dela”.
O valor destinado para financiamento do projeto é de R$ 40.500,00, que, segundo o professor, terá parte destinada para a compra de equipamentos, o que deve contribuir para o fortalecimento do Departamento e para a formação dos alunos de Turismo. “Boa parte dos equipamentos que a gente conseguir comprar com os recursos dessa pesquisa, futuramente, será destinada ao Departamento de Turismo. Isso é uma porta para envolver os nossos alunos por meio de iniciações científicas e encaminhar para questões futuras como a pós-graduação”.