Experiências de sala de aula são compartilhadas em Encontro Anual do Pibid, durante a Siepe
Inserir os acadêmicos das licenciaturas na prática escolar desde o início da formação acadêmica. Esse é o objetivo do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid). E para mostrar os resultados dos projetos, ano a ano, é realizado um encontro dos pibidianos. Nessa ocasião, segundo a coordenadora do Programa na Unicentro, professora Karina Beckmann, os bolsistas podem compartilhar o que desenvolvem nas escolas sob a supervisão do professor da sala e também de um orientador da Universidade. “É o momento de troca de experiências, é onde eles vão expor como foi essa vivência na escola, de que forma isso se deu, os pontos positivos e os pontos negativos”.
A Unicentro conta com vinte grupos de Iniciação a Docência, cada um voltado a especifidade de uma área. Em comum, todos têm a utilização da sala de aula como laboratório. Afinal, é lá que eles aprendem a ser professores. “Perceber a realidade como ela é na escola e trazer isso para sala de aula, ou apresentar num evento como esse, é de extrema importância por que você conhece essa realidade e consegue se planejar melhor. É uma pesquisa constante”, conta a pibidiana Jienefer Daiane Merek, do curso de Arte.
Nas salas de aulas, os estudantes das licenciaturas da Unicentro interagem com os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio. Por isso, de acordo com a professora Claudete Moreira, do Colégio Estadual Moacyr Julio Silvestri, o programa é importante também para os professores, que atuam nas escolas na medida em que possibilita uma reflexão sobre as práticas pedagógicas. “Eles contribuem muito nesse sentido, que o professor pode ampliar muito mais os seus trabalhos, a forma, a metodologia, o material didático, tudo nesse sentido, para que o aluno tenho um melhor resultado”.
Ao levarem novas maneiras de ensinar o conteúdo para as salas de aula, os pibidianos também incentivam os alunos a se dedicarem aos estudos e aos conteúdos. “É significativo para os alunos, por que a gente trabalha com questões diferenciadas e especialmente pensadas para eles”, avalia a pibidiana Eloisa Baldissarelli, estudante do curso de Letras Inglês.
Para a pibidiana Andriele Heupa o mais importante do Programa foi possibilitar ter a certeza de que fez a escolha certa para a vida. “Ser chamada de professora pelos alunos, isso é aquele sininho que eu estou no curso certo; que quando você ouve aquele ‘professora’, você se sente feliz! Você se sente motivado para aprender e se especializar mais para fazer seu trabalho”, fala emocionada.