Trabalhos desenvolvidos na Unicentro são premiados em Congresso de Fonoaudiologia
O Mestrado Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário e o Departamendo de Fonoaudiologia da Unicentro participaram do Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia Hospitalar, realizado em Curitiba, e conseguiram bons resultados. Os trabalhos apresentados resultaram na conquista de dois primeiros lugares, um na categoria “graduando” e outro na “graduado”, com os artigos “HPV e Câncer Oral: efetividade de uma oficina dirigida para adolescentes”e “Investigação do padrão de sucção em recém-nascido a termo e seu desempenho na amamentação”, respectivamente.
A vice-coordenadora do Mestrado e participante de ambos projetos, professora Cristina Fujinaga, comenta a importância para os acadêmicos e para a Instituição de participar de eventos e ter seus projetos reconhecido. “Essas ações propiciam uma formação muito diferenciada para os estudantes e a própria universidade sai ganhando com essas parcerias interinstitucionais, pois saímos da fronteira da Unicentro para atingir outros locais, outros pesquisadores”.
Exemplo das parcerias citadas é o projeto premiado “Investigação do padrão de sucção em recém-nascido a termo e seu desempenho na amamentação”, que conta com a participação de pesquisadores de universidades de Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. Segundo a professora Cristina, o projeto foca na avaliação feita pelo fonoaudiólogo para saber se o bebê tem dificuldade para mamar e, caso seja identificado o problema, buscar soluções. “Quando o bebê nasce é esperado que ele mame no peito da mãe, mas há casos que surgem problemas, e dentro dessa equipe que assiste esse bebê está inserido o fonoaudiólogo e o trabalho desenvolvido na pesquisa é, justamente, fruto desses acompanhamentos de casos”.
Já o outro projeto, que integra a pesquisa de pós-doutoramento de Alcir Humberto Rodrigues, busca a prevenção do HPV, um dos grandes responsáveis pelo câncer oral nos dias de hoje. A ação foi dividida em duas partes. A primeira, que foi justamente a premiada, diz respeito a realização de oficinas com alunos entre 14 e 17 anos. Atividades que ajudaram a formular as diretrizes da segunda etapa, que foi a criação de um aplicativo para celular feito em parceria com o Departamento de Tecnologia da Informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Foi a partir dessas oficinas que a gente conseguiu verificar o conhecimento que o adolescente tem em relação ao HPV, em relação ao câncer, especificamente oral. E, a partir daí, a gente lapidou o conteúdo do aplicativo”, esclarece Alcir.
Outra participante do projeto é a acadêmica do terceiro ano de Fonoaudiologia da Unicentro Flavia Valenga, que conta que a premiação no congresso é uma forma de manter viva a vontade de continuar no caminho da pesquisa, além de ser uma oportunidade de expor o que vêm sendo desenvolvido na Universidade. “A premiação é boa para todos, pois nos incentiva a continuar se dedicando aà pesquisa e também para o curso e para a Universidade, que ganham maior reconhecimento”.
O aplicativo “eduCO&HPV” já está disponível para celulares android, na Google Play. Para Alcir, ações como essa são uma forma de retribuir para a sociedade os investimentos feitos na universidade pública. “É importante que as pesquisas não fiquem restritas à universidade, esse conhecimento tem que ser levado a população, já que a sociedade, através de impostos, financia nossos trabalho”, comenta o pesquisador.
poderiam ter tantos projetos legais, mas infelizmente preferem investir em cargos comissionados, plantões absurdos e até mesmo parentes de políticos do que no tide de colaboradores.
Apesar da crise, muitos projetos importantes do ponto de vista científico e social seguem sendo desenvolvidos. Atualmente, a Unicentro conta com 533 projetos de pesquisa em andamento, são 178 grupo de pesquisa, 854 projetos de iniciação científica (e nosso Programa de IC é referência em todo o Brasil), 400 projetos de extensão. A Unicentro defende o Tide dos colaboradores, mas essa não é uma decisão institucional e sim uma determinação do governo do Estado. Os demais comentários não encontram fundamentação do dia a dia da Universidade, não correspondendo, assim, à realidade.