Estudante colombiana relata experiência no curso de Psicologia da Unicentro
Durante o primeiro semestre deste ano, o campus Irati da Unicentro recebeu a aluna colombiana Dayanna Infante. A vinda da estudante de Psicologia foi possibilitada pelo Programa de Intercâmbio Estudantil Brasil – Colômbia, o Bracol. Dayanna veio ao país em busca de novas perspectivas dentro do estudo da Psicologia.
“Escolhi a Unicentro porque tem um nome muito reconhecido a nível nacional e internacional. Também vim para o Brasil para aprender uma nova língua, conhecer uma nova perspectiva da Psicologia e cultura, costumes, pessoas. Para uma psicóloga é muito importante interagir e habitar em diferentes lugares”, destaca Dayanna.
Ao longo do semestre, a estudante conheceu diferentes lugares da região, além de praias em Santa Catarina, Foz do Iguaçu e algumas cidades do Paraguai. No curso de Psicologia do campus Irati, ela frequentou disciplinas em diferentes séries, sendo a maioria do quarto ano.
“Minha universidade na Colômbia é privada e aqui é pública, então, é muito diferente. Aprender com uma nova língua é muito complexo no começo, mas depois se acostuma. Os trabalhos foram muito difíceis, mas meus companheiros ajudaram muito, os professores também foram muito legais porque entenderam que eu não escrevia bem em Português, pois não falo bem, e sempre nas aulas perguntavam se eu estava compreendendo, mandaram links para eu estudar. E os companheiros me acolheram muito bem”, conta a colombiana.
O período de intercâmbio também mostrou a Dayanna as diferentes formas de ver a Psicologia nos dois países. “Na cultura do Brasil, o psicólogo está em um lugar muito importante. Na Colômbia não. Você tem que estudar muito. Então, fiz este intercâmbio para ter como um bônus em meu currículo para ter no futuro um melhor salário também”, observa.
Esta foi a primeira vez que o Departamento de Psicologia (Depsi) do campus Irati recebeu um aluno intercambista. A vice-chefe do Depsi, professora Alayde Digiovanni lembra que o curso já enviou uma aluna para a Argentina, mas que a experiência de receber alguém de outro país é muito válida, tanto para os professores, como para os colegas do curso que podem ter essa vivência.
“Foi muito bom porque pudemos ajustar as nossas expectativas também às necessidades reais da atividade em si, acontecendo. A aluna era muito participativa e dedicada, não tivemos nenhum problema, foi mesmo um aprendizado de todos os lados. Também uma experiência muito rica para os nossos alunos que puderam ter contato com uma acadêmica proveniente de uma universidade privada, de outro país, e que passou a sua experiência e relação com a Psicologia, pois na América Latina há diferentes formas de entendê-la”, ressalta Alayde.
Os editais do Bracol são divulgados via Escritório de Relações Internacionais (ERI). São dois por ano, e a universidade de destino oferece uma bolsa que cobre os custos de moradia e alimentação, já as despesas de transporte ficam por conta do estudante. Mais informações sobre todas as possibilidades de mobilidade internacional podem ser acessadas através do site do ERI.