Cultura e Café completa um ano com edição especial de aniversário
Novas melodias invadiram os fins de tarde do Campus Santa Cruz da Unicentro. Há um ano é assim: o microfone aberto e os estudantes demonstrando seu talento, enquanto o ar também ganha o aroma do café que se misturou à cultura. Segundo a professora do Departamento de Arte, Érica Dias Gomes, idealizadora do Cultura e café, o objetivo é justamente promover a confraternização entre a comunidade universitária. “Quem gosta de arte, quem gosta de música, poesia, pode se sentir à vontade para chegar. Conhecer também o que os outros gostam e bate um papo com cafezinho”, falou.
O encontro de artistas agradou ao público, que todos os meses prestigia diversas formas artísticas. A participação da comunidade universitária é a maior demonstração de sucesso do Cultura e Café em sua edição de aniversário, que teve como presente música, poesia e criatividade. A acadêmica Ágata Camila, por exemplo, deixou sua poesia na exposição Vida Fora da Terra, que é resultado da disciplina de Poéticas Participativas, do terceiro ano de Arte. “A gente não imagina, mais cada um tem um pouquinho de arte em si e desenvolver isso é importante”.
O número de expositores da Feira do Risco é outro indicativo do crescimento. Na primeira edição, era apenas um, o Norbert Heinz. Hoje são, em média, quinze. O sucesso já permite que novos planos sejam traçados. “Eu espero que, nesse segundo semestre, a gente consiga levar a Feira para outros lugares também. Todo mundo que participa da Feira cresceu como artista e também cresceu como produtor de algum tipo de material ou arte”, contou Norbert, que além de expor também é idealizador da Feira do Risco.
Um bom exemplo dos resultados que a Feira tem ocasionado é o Jhonnathan Ferreira. Ele faz figuras em resina e também bonecos em stop-motion, que além de itens decorativos podem ser usados para criar filmes animados, através de sequencias de imagens. A Feira do Risco foi fundamental para expansão da sua arte. “Teve muito mais visibilidade. Principalmente por estar aqui na Unicentro, por que aqui a pessoa passa e vê, espalha para outra pessoa. Então, eu estou tendo bastante contato, gente encomendando minhas estatuetas e bonecos, querendo saber como é que faz e encomendando o produto”.
Confraternizar e compartilhar, objetivos maiores do Cultura e Café. ”O café está sempre no centro das nossas conversas, e eu acho que o café já é um símbolo da confraternização”, finalizou Érica.