Curso de Filosofia promove Congresso Internacional que tem como tema Religião e Ciência
O curso de Filosofia da Unicentro promoveu seu X Congresso Internacional (Conifil), que teve como tema Religião e Ciência. A programação ocorreu em conjunto com o I Simpósio de Filosofia da Religião e contou com a participação de professores e pesquisadores internacionais que estudam a temática, como Mikael Stenmark, da Suécia; Charles Taliaferro, dos Estados Unidos; e Victoria Harrison, da Inglaterra. “Nós temos três convidados que são professores de fora do Brasil e são experts no tema. São extremamente reconhecidos”, destacou o organizador do Conifil, professor Marciano Spica, do Departamento de Filosofia.
Para o docente, a relação entre religião e ciência é muito polêmica não só dentro da Filosofia, mas em todas as áreas. Por isso, merece ser estudada e debatida. “A relação Ciência e Religião é um tema extremamente polêmico na sociedade atual. Mas muito dessa polêmica, na verdade, não existe. Há séculos discutimos essa relação dentro da Filosofia. Então, é extremamente importante esse evento para essa discussão”, ressaltou Spica.
O Simpósio faz parte de uma ação conjunta entre três instituições de ensino superior que promoveram encontros sobre a temática – além da Unicentro, estão envolvidas Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). “Na história da Filosofia, esses temas de relação entre Razão e Fé, relação do problema da existência de Deus e do Mal, que foram os três temas que a gente abordou nesses seminários, eles estão em quase que todos os períodos. Então, eu diria que esses congressos são interessantes não só para filósofos, mas para quem quer que se interesse por Filosofia”, ressaltou o professor da Agnaldo Cuoco Portugal, da Ufop.
O Conifil contou com a participação de docentes, pesquisadores, religiosos, além dos acadêmicos do curso. É o caso do estudante do primeiro ano de Filosofia, Gabriel Panisson. “Estou participando desde o começo e está tudo muito interessante. Talvez exista um julgamento por meio das pessoas que enxergam religião e ciência como coisas opostas, coisas que precisam o tempo todo estar brigando, mas não é necessariamente assim, e o congresso serve também para promover essa reflexão”, comentou.