Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas promove aula magna
Proporcionar a formação científica e tecnológica na área de Ciências Farmacêuticas, habilitando os alunos ao exercício qualificado de funções que envolvem ensino, pesquisa, extensão e inovação. Esse é o objetivo do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, desenvolvido em associação pelas Universidades.
Desde 2015, além do Mestrado, o programa passou a oferecer também o curso de Doutorado. Para iniciar os trabalhos da segunda turma, foi promovida uma aula inaugural. “Essa aula magna representa um início formal do nosso curso de doutorado. Então, a gente sempre traz uma pessoa de renome, um expoente na área de pesquisa das Ciências Farmacêuticas, para incentivar os alunos a continuarem nas pesquisa”, explicou o coordenador do programa, professor Paulo Renato de Oliveira.
A aula magna foi direcionada a comunidade em geral, especialmente aos doutorandos, mestrandos e acadêmicos de Ciências Farmacêuticas. Intitulada “Os desafios do laboratório de inovação tecnológica no desenvolvimento de fármacos e cosméticos – perspectivas de pesquisa na obtenção de fármacos naturais e sintéticos”, a conferência foi proferida pelo professor Celso Vataru Nakamura, da Universidade Estadual de Maringá, que falou também sobre o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao tratamento de doenças infectocontagiosas. “A abordagem será sobre os desafios do nosso laboratório na pesquisa de novos fármacos no tratamento de doenças infectocontagiosas. Então, a gente busca tanto a partir de compostos naturais, sintéticos e semissintéticos, substâncias que tenham atividades, que possam, no futuro, ser um fármaco no tratamento dessas doenças”, explicou o professor Nakamura.
O programa de doutorado conta hoje com mais de 30 doutorandos. Um deles é o Eduardo Miranda, que desenvolve pesquisas na área de nanotecnologia de produtos farmacêuticos. Para ele, a aula magna com professores de outras instituições é uma oportunidade para conhecer novos trabalhos desenvolvidos na área farmacêutica, além de promover a aproximação entre pesquisadores. “Eu acho importante essa parceria com outras universidades em função, principalmente, de trazer professores para futuras parcerias, para o desenvolvimento de futuros trabalhos e, também, ver a visão que eles têm sobre a pesquisa”, destacou.
O doutorado iniciou as atividades com conceito 4 na avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), mas o objetivo é garantir um conceito ainda melhor na avaliação quadrienal, que inicia agora em 2017 e segue até 2020. “Nós vamos ser avaliados, toda a produção, todos os eventos, defesa, tudo o que o programa faz é avaliado e essa aula magna também mostra um rumo a seguir, o quanto a gente tem que produzir, em qual área precisamos dar enfoque. Assim, poderemos dedicar as nossas energias para fazer com que o programa vá, futuramente, para um conceito cinco”, concluiu o coordenador do programa, professor Paulo Renato Oliveira.