Oportunidades e situação da Universidade são destacadas na Recepção aos Calouros de Irati

Os calouros lotaram o Auditório e receberam informações para melhor aproveitar a Universidade (Foto: Marina Lukavy)

Para ajudar na adaptação dos alunos ingressantes com as novas rotinas e responsabilidades que a universidade exige, a Unicentro anualmente realiza a Recepção aos Calouros em seus três campi universitários. A primeira de 2017 foi realizada em Irati. O reitor da Unicentro, professor Aldo Nelson Bona, afirmou que o objetivo das recepções é mostrar aos calouros que eles podem viver intensamente a universidade.
“Reunir todos os estudantes de um mesmo turno da Universidade para uma conversa ampla, em que se apresenta a eles a dimensão da responsabilidade da vida acadêmica aliada as oportunidades que a universidade oferece para o exercício dessa responsabilidade, é um gesto simbólico de acolhida e de dizer que estamos todos imbuídos de um mesmo objetivo que é construir uma boa trajetória acadêmica e construir uma Universidade cada vez melhor e mais referência no país e fora dele”, contou.
Todos os anos, a Unicentro recebe aproximadamente 2.200 alunos. No campus irati, são 490 vagas distribuídas entre 13 cursos de graduação. Durante a recepção, o diretor do campus, professor Afonso Figueiredo Filho, lembrou que é fundamental que os estudantes sejam agentes construtivos dentro da comunidade acadêmica. “Eles têm uma responsabilidade muito grande, por estarem em uma universidade pública, de contribuir com a universidade, de contribuir para a construção da universidade. E neste aspecto, eu ainda solicitei que eles fossem participativos, críticos, principalmente, construtivos. Nós precisamos de pessoas que nos ajudem a administrar, que nos apontem os problemas e que possam estar do nosso lado, porque todos estamos trabalhando em prol de um objetivo único. Não tem divisão aqui, todos têm que trabalhar em conjunto. Ninguém faz nada sozinho”.

Os calouros foram apresentados também à dinâmica do campus, que tem como diretor o professor Afonso Figueiredo Filho (Foto: Marina Lukavy)

Para que os alunos tenham uma formação mais completa, a Unicentro tem muitas possibilidades fora das salas de aula também. São exemplos as ações dentro de pesquisa e extensão. “A extensão tem uma relação extremamente íntima, ou indissociável mesmo, com o ensino e a pesquisa. Para além de estudar, ele também vai ter que fazer pesquisa para poder atuar dentro desse projeto, então isso vai proporcionar a ele uma formação muito mais ampla do que aquela que ele consegue ter em sala de aula. Para além do que, esse contato vivo com as comunidades faz com que ele tenha uma outra releitura da realidade, aquela que ultrapassa o que está nos livros ou mesmo um teste em laboratório fechado”, observou a chefe da Divisão de Promoção Cultural do campus, professora Alexandra Lourenço.
Já o chefe da Divisão de Pesquisa do campus Irati, professor Elynton Alves do Nascimento falou sobre as possibilidades da Iniciação Científica. “A Unicentro tem vários professores dentro dos vários departamentos e portanto com várias linhas de pesquisa também. Então o estudante tem a oportunidade de entrar, de conhecer o mundo da ciência, da pesquisa científica”.
O calouro de Educação Física, Alan Mauricio de Andrade conta que a recepção mudou a sua visão sobre a universidade. “Inicialmente, eu achei que seria só aula na sala ou alguma prática talvez, mas agora eu descobri que podem ser feitos intercâmbios, extensões, trabalhar com a sociedade isso foi uma surpresa para mim”.

O reitor da Unicentro, professor Aldo Nelson Bona, também participou das recepções (Foto: Marina Lukavy)

A recepção também foi o momento do reitor explicar aos estudantes o cenário atual de dificuldades que a Unicentro enfrenta. Uma delas é a demora na liberação pelo Governo do Estado para a contratação de professores colaboradores. “A universidade já adiou o início das aulas por conta disso, tinha a expectativa de resolver imediatamente a questão, até agora não se resolveu, e nós achamos importante deixar isso muito claro e explicado aos estudantes, pedindo a parte deles, a compreensão deste momento difícil que estamos vivendo, e ao mesmo tempo, demonstrar o comprometimento da administração da universidade com a solução desse problema. O nosso desejo e tudo que fizemos foi para que os estudantes pudessem chegar na Universidade e ter a tranquilidade do funcionamento do ano letivo, infelizmente isso não foi possível até agora, mas continuamos nos empenhando para que o mais rapidamente possível tudo se normalize”, ponderou.
Para a caloura de Psicologia, Lirian Simões Krupek, a mensagem que fica é que se deve aproveitar todas as oportunidades que a universidade oferece. “Usufruir dessa dádiva de conseguir ter sido aprovada numa universidade pública e aproveitar tudo o que a Universidade tem a oferecer, tanto com a extensão, os professores, as aulas, a área cultural que também me interessa muito e ter uma boa formação que é o que a Unicentro me oferece”.

Deixe um comentário