Museus e arquivos como lugares de memória é tema de Colóquio na Unicentro

Museus e arquivos como lugares de memória é tema de Colóquio na Unicentro

A coordenadora do Colóquio, prpfessora Maria Cleci Venturini, na abertura do evento (Foto: Coorc)

A coordenadora do Colóquio, prpfessora Maria Cleci Venturini, na abertura do evento (Foto: Coorc)

O “1° Colóquio museus, arquivos: lugares de memória no/do espaço urbano” foi realizado no campus Santa Cruz da Unicentro como resultado do projeto “Museus e arquivos: lugares de memória do/no espaço urbano”, financiado pela Seti (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do paraná), através do programa de extensão Universidade Sem Fronteiras. “O colóquio objetiva mostrar, problematizar, a questão dos museus e dos arquivos, na constituição do imaginário urbano, na significação da cidade”, explica a coordenadora do evento, a professora do Departamento de Letras Maria Cleci Venturini.
A programação, que durou três dias, contou com mesas redondas, sessões de comunicação e apresentação dos projetos de pesquisas, que foram desenvolvidas por bolsistas do programa com a participação de alunos das escolas Manoel Ribas, de Guarapuava, e Decisão Júnior, de Pinhão. “Nós conduzimos atividades para que eles pensassem a cidade, neles mesmos, na história, no museu, o que era o museu para eles, o que era para eles o mundo na história, como eles se significam, qual é a importância disso”, comenta a professora Maria Cleci Venturini.

O vice-reitor da Unicentro, professor Osmar Ambrósio de Souza, prestigiou o início do Colóquio Museus e Arquivos (Foto: Coorc)

O vice-reitor da Unicentro, professor Osmar Ambrósio de Souza, prestigiou o início do Colóquio Museus e Arquivos (Foto: Coorc)

Participaram do colóquio palestrantes de cinco estados brasileiros, além de um professor da Universidade de Cádiz, na Espanha. Estavam presentes também alunos dos cursos de Arte, História, Letras e Comunicação Social. “Os arquivos históricos são o principal meio de fontes que o historiador tem para trabalhar e abrange não só a área da História, mas também a da Arte, de Letras, enfim é importante a preservação desses documentos para podermos estudá-los futuramente”, afirma Lucas Carlos da Silva, acadêmico de História.
Bolsista do projeto de extensão, Ana Paula Freitas cursa Letras-Português e ressalta a importância dos estudos realizados, “É uma coisa histórica que afeta diretamente a nossa sociedade hoje e acho que é estudando o passado que a gente consegue se colocar melhor na sociedade atual”, explica.
O evento ainda terá como resultado um livro que reunirá todas as contribuições teóricas que foram apresentadas durante o colóquio. “Nós pudemos discutir teorias e as pessoas trouxeram outros conceitos de museu, outros processos de ressignificação dos lugares, da língua, dos arquivos, e tudo isso vai ser organizado em um livro, para finalizar esse trabalho”, comenta a professora Maria Cleci Venturini.

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